Quase 160 mil celulares já foram roubados no estado de SP em 2021

Média é de 414 roubos por dia, cerca de 17 a cada hora, segundo levantamento do Portal da Transparência da Secretaria de Segurança Pública (SSP)

Por Redação VEJA São Paulo SEGUIR SEGUINDO
Atualizado em 27 Maio 2024, 19h36 - Publicado em 9 set 2021, 16h33

Quase 160 000 celulares foram parar nas mãos de criminosos no estado de São Paulo entre janeiro e julho deste ano, de acordo com um levantamento feito no Portal da Transparência da Secretaria de Segurança Pública (SSP). As informações são do G1.

Segundo os dados, a polícia paulista registrou86 962 000 roubos de celulares com agressão ou uso de armas, uma média de 414 roubos por dia, cerca de 17 a cada hora no estado.

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Os furtos chegaram a 72 763 000 casos em todo o estado no mesmo período. Em média, 346 celulares foram furtados por dia em São Paulo neste ano, o que dá uma média de 15 furtos por hora.

Além do valor dos aparelhos, os bandidos estão de olho nas informações das vítimas para aplicar golpes. OCentro da capital paulista é o local que concentra a maior quantidade de casos. Para a policia, os ladrões se aproveitam da movimentação de pessoas para atacar as vítimas.

Roubos com armas

Os ladrões também têm atacado pessoas a caminho do trabalho, paradas no ponto de ônibus. Segundo a polícia, esse tipo de ataque acontece quase sempre nas primeiras horas do dia.

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Uma atendente que prefere não ser identificada foi roubada à noite, quando voltava do trabalho.

“Tava indo para casa, né? Às nove da noite, em pleno domingo, e fui abordada por dois moleques em uma moto. Pediram para passar o celular a princípio, depois eles voltaram e levaram a bolsa”, afirmou ao G1.

A moça trabalha em uma loja de celular, diz que está cansada de ouvir essa mesma história e afirma que atende aproximadamente 30 pessoas por dia vítimas do mesmo problema.

Em outro flagrante registrado na cidade de São Paulo, o ladrão também chegou em uma moto. Ele apontou a arma para uma senhora de 72 anos, e ela foi empurrada, caindo no chão.

A empresa Tecban, de tecnologia bancária, desenvolveu um manual que indica 20 ações que as pessoas devem evitar. Entre elas estão:

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– Não aceitar mensagens de pedidos de dinheiro;

– Não armazenar fotos e vídeos de cartões bancários.

– Não usar o salvamento automático de senhas;

– Não manter as senhas anotadas atrás do aparelho.

A principal, segundo o criador do manual:não manter no aparelho a lista das senhas, no bloco de notas.

“Esse é o grande perigo. os criminosos quando roubam ou furtam um celular, a primeira coisa que eles fazem é uma busca no bloco de notas, e-mails. isso facilita a vida do criminoso. A gente recomenda fortemente que não se guarde senhas nos celulares”, afirmou o diretor da empresa, Vanderlei Reis.

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