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Lula prega “trabalho conjunto” para recuperar São Sebastião

Tragédia no Litoral Norte já deixou 36 mortos, além de 1 730 desalojados e 766 desabrigados; Barra do Sahy e Juquehy são áreas mais afetadas

Por Hyndara Freitas
20 fev 2023, 13h53 •
Presidente Lula sobrevoa áreas atingidas por chuvas no Litoral Norte de São Paulo.
Presidente Lula sobrevoa áreas atingidas por chuvas no Litoral Norte de São Paulo. (Ricardo Stuckert/PR/Divulgação)
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  • O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobrevoou as áreas afetadas pelas chuvas no Litoral Norte e disse que será necessário um “trabalho conjunto” entre governo federal, estadual e municipal para reconstruir a cidade de São Sebastião. A tragédia já deixou 36 mortos, 1 730 desalojados e 766 desabrigados.

    O presidente discutiu com o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) e com o prefeito Felipe Augusto (PSDB) um plano de construção de habitações no município, fora de áreas de risco, para que deslizamentos de terra e desabamentos de casas não se repitam no futuro.

    + Litoral Norte: chuva causa mortes, deslizamentos e bloqueia estradas

    “É importante que a gente trabalhe de forma conjunta para tentar recuperar a estrada Rio-Santos que é muito importante para o Brasil e para São Paulo. E a gente não construir mais casa em lugar que pode ser vítima de outras chuvas. O governo federal vai trabalhar junto com você, prefeito, que agora tem uma função de preparar as despesas, de apresentar contas, para o governo federal e para o governo estadual. Os meus ministros estarão dispostos a conversar para recuperar efetivamente o estrago que a chuva fez aqui em São Sebastião”, afirmou o presidente durante pronunciamento no início da tarde desta segunda-feira (20).

    O Ministério da Saúde enviou hoje kits com medicamentos e insumos hospitalares para São Sebastião, que incluem 25 tipos de medicamentos e 13 diferentes insumos e atendem, segundo a pasta, cerca de 4,5 mil pessoas durante um mês.

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    São Sebastião após volume de chuvas recorde.
    São Sebastião ficou destruída após volume de chuvas recorde. (Prefeitura Municipal de São Sebastião/Divulgação)

    O governador afirmou que mais de 600 pessoas trabalham nas buscas e resgates de vítimas, entre agentes do Corpo de Bombeiros, da Polícia Militar, Defesa Civil estadual e municipal, Exército Brasileiro e voluntários. Há oito helicópteros Águia da PM e duas aeronaves do Exército atuando, e devem chegar mais quatro aeronaves do Exército nas próximas horas. O estado já liberou 7 milhões de reais de maneira emergencial aos municípios de São Sebastião, Ubatuba, Caraguatatuba e Ilhabela, mas mais recursos podem ser liberados nos próximos dias conforme a necessidade.

    “A situação era completamente interditada a Vila do Sahy em direção ao sul e ao norte, a gente contabilizou mais de dez pontos de bloqueio e em alguns pontos a gente não sabe o que sobrou da rodovia, porque é um volume tão grande de terra que a gente até levanta a hipótese da rodovia ter sido arrastada e não existir mais”, afirmou Tarcísio sobre a dificuldade de chegar aos locais afetados por via terrestre. “Este estado vai se reconstruir e vai sair ainda mais forte”, acrescentou.

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    Chuvas em São Sebastião
    (Defesa Civil do estado de São Paulo/Divulgação)

    O governador ainda fez um apelo para os turistas que estão na região, para que não retornem imediatamente à capital e a outras cidades, porque ainda há muitos pontos de bloqueios nas rodovias Rio-Santos e Mogi-Bertioga. “O ideal é que as pessoas não façam isso. Ainda temos vários pontos de bloqueios nas rodovias. Desde a madrugada estamos liberando os bloqueios, conseguimos liberar os bloqueios de Toque-Toque, estamos chegando em Maresias, estamos fazendo a operação pare e siga, mas a recuperação da Mogi-Bertioga vai levar um tempo maior, e a recuperação da Rio-Santos em direção a Boiçucanga vai levar um tempo muito maior”, destacou.

    Os moradores da capital que quiserem ajudar as pessoas atingidas podem doar alimentos não perecíveis, colchões, cobertores, água e materiais de higiene e limpeza ao Fundo Social do Estado de São Paulo, que tem depósitos na Água Branca, na Zona Oeste, e no Palácio dos Bandeirantes.

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