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Empresário é dono de cinco estabelecimentos no Largo da Batata

Luiz Carlos Bianchi comanda bares e restaurantes de sucesso na região de Pinheiros

Por Rogério Dias
Atualizado em 1 jun 2017, 16h19 - Publicado em 19 fev 2016, 23h00
Luiz Carlos Bianchi Largo da Batata Padreco
Luiz Carlos Bianchi Largo da Batata Padreco (Ricardo DAngelo/)
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Localizado no bairro de Pinheiros, o Largo da Batata ganhou cara nova nos últimos anos, ao receber estação de metrô e passar por uma reforma orçada em 150 milhões de reais. Um empresário focou a região em desenvolvimento e, hoje, comanda cinco casas naquele pedaço. Luiz Carlos Bianchi fincou raízes nos arredores há catorze anos, quando inaugurou o restaurante Chácara Santa Cecília — em setembro, o espaço transformou-se na Chácara Turma da Mônica.

+ Restaurante da Turma da Mônica abre as portas em Pinheiros

Em 2010, o paulistano adquiriu e renovou um clássico do lugar, o Bar das Batidas, situado desde a década de 50 no fundo da Igreja Nossa Senhora do Monte Serrat (origem do apelido impublicável pelo qual é mais conhecido). Logo, comprou um imóvel próximo e abriu o Padreco, atendido pelos mesmos garçons e com cardápio idêntico ao do vizinho.

Expandiu ainda mais seus domínios no fim do ano passado: subiu as portas da hamburgueria 4EAT Burger, com investimento de 350 000 reais. Na mesma época, Bianchi assumiu o boteco Capivara, na Rua Guaicuí. A variedade de pontos deu frutos. Mensalmente, o proprietário fatura cerca de 1,3 milhão de reais. Atua ainda como consultor do bar de cervejas especiais Delirium Café, que fica (adivinhe!) perto do Largo da Batata.

Chácara Turma da Mônica
Chácara Turma da Mônica ()
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Bianchi, nascido em Pinheiros, foi jogador de futebol, radialista, garçom, DJ… Afirma ter aprendido muito quando trabalhou, nos anos 70 e 80, em clubes de Ricardo Amaral, empresário de sucesso da noite. “Durante uma década, cuidei de casas donaipe de Gattopardo, no Rio, e Pauliceia Desvairada.” Em seguida, engatou a gerência do AeroAnta, balada das antigas no largo onde hoje ele mesmo prospera.

Em 2000, lançou seu primeiro bar, o Tipuana, no Itaim Bibi, fechado em 2004. Aventurou-se em outras empreitadas até se dar bem nesse trecho da Zona Oeste. “Se você não estiver perto, não consegue cuidar dos negócios”, diz ele, também um dos responsáveis pelo carnavalesco Bloco da Batata. “Estou aqui para ajudar a região.”

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Da Mônica ao padre 

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Idade: 58 anos 

Casas: bares Padreco e Bar das Batidas, restaurante Chácara Turma da Mônica, boteco Capivara e hamburgueria 4EAT Burger 

Faturamento mensal: 1,3 milhão de reais 

Público estimado: 20 000 pessoas passam por seus estabelecimentos mensalmente

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