Feitos de cobre, os pára-raios do alto dos prédios da Cidade Universitária passaram a ser usados pelos ladrões. Desde 2007, pelo menos oito faculdades da USP foram alvo de roubos. Sem os equipamentos, os prédios perdem a proteção contra descargas atmosféricas. “Dezenas de computadores do Instituto de Biociências queimaram durante uma tempestade”, diz Edvaldo de Lima, engenheiro eletricista da prefeitura do câmpus. Para driblar os bandidos, os pára-raios ganharam armaduras de concreto e têm sido instalados com materiais de menor valor comercial, como aço galvanizado.