Continua após publicidade

Justiça decreta prisão preventiva de três suspeitos do caso Borba Gato

Determinação ocorreu nesta quinta (5); homens já haviam sido indiciados pelos crimes de incêndio, dano, associação criminosa e adulteração de veículo

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
6 ago 2021, 18h13
  • Seguir materia Seguindo materia
  • A Justiça de São Paulo decretou nesta sexta-feira (6) a prisão preventiva de três suspeitos pelo incêndio da estátua de Borba Gato, na Zona Sul da capital. O ataque, ocorrido em 24 de julho, foi feito e filmado pelo grupo “Revolução Periférica”, em forma de protesto ao monumento do bandeirante, figura controversa da História. Segundo historiadores, Borba Gato era caçador de escravizados.

    Publicidade

    As prisões foram decretadas após a Polícia Civil concluir, nesta quinta-feira (5), o inquérito sobre o caso e pedir à Justiça a prisão preventiva do entregador Paulo Roberto da Silva Lima, conhecido como Galo, do torcedor corintiano Danilo Silva Oliveira, o Biu, e do motorista Thiago Vieira Zem. A investigação do incêndio é feita pelo 11º DP, em Santo Amaro, na Zona Sul.

    Publicidade

    Os três já haviam sido indiciados pelos crimes de incêndio, dano, associação criminosa e adulteração de veículo após o ato. Paulo estava preso temporariamente desde o dia 28 de julho, quando admitiu à polícia envolvimento no caso, dizendo que ateou fogo na estátua de Borba Gato “para abrir debate” sobre homenagens como essa. Danilo e Thiago estavam em liberdade.

    O pedido de prisão preventiva da polícia acontece horas depois de o Superior Tribunal de Justiça (STJ), em Brasília, revogar a prisão temporária de Paulo. Com a decisão, a determinação era que ele fosse solto imediatamente, o que não ocorreu.

    Publicidade
    Continua após a publicidade

    Paulo está detido na carceragem do 2º Distrito Policial (DP), no Bom Retiro, Centro da capital. Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), Galo seria “transferido para um Centro de Detenção Provisória [CDP]”, mas não informou a data da transferência nem para qual unidade prisional ele irá.

    Vale lembrar que a prisão preventiva não tem data de expiração, diferentemente da temporária, a que o Galo estava submetido até o momento. O Ministério Público (MP), apesar de ter concordado com o pedido de prisão preventiva feito pela Polícia Civil, ainda não denunciou os três suspeitos à Justiça.

    Publicidade

    O advogado de defesa de Paulo e Danilo, André Lozano, afirmou que ele e seus sócios estão “estudando qual a melhor opção” e tomarão as providências. A defesa de Thiago não se pronunciou até o momento da publicação desta matéria.

    Continua após a publicidade

    +Assine a Vejinha a partir de 8,90.

    Publicidade
    Publicidade
    Publicidade

    Essa é uma matéria fechada para assinantes.
    Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

    Domine o fato. Confie na fonte.
    10 grandes marcas em uma única assinatura digital
    Impressa + Digital no App
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital no App

    Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique.

    Assinando Veja você recebe semanalmente Veja SP* e tem acesso ilimitado ao site e às edições digitais nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.
    *Para assinantes da cidade de São Paulo

    a partir de R$ 39,90/mês

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.