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Justiça determina multa de 1 milhão por dia para novas greves do Metrô

Decisão é liminar; sindicato, que pede aumento salarial para a categoria, tem nova assembleia marcada para a próxima semana

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
20 Maio 2021, 17h23
Um trem do metrô parada em estação. Há duas pessoas esperando na plataforma.
Metrô de São Paulo (Rovena Rosa / Agência Brasil/Creative Commons)
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O juiz Fábio de Souza Pimenta concedeu uma liminar após o Metrô mover uma ação contra o Sindicato dos Metroviários. Uma multa de 1 milhão de reais por dia foi estabelecida caso a entidade volte a decretar greve na capital paulista.

O magistrado afirma, no texto da decisão, que “nenhuma situação de desconformidade salarial é razoável para justificar paralisação que coloque a população em risco [durante a pandemia da Covid-19]”. O texto diz ainda que a paralisação é capaz de “agravar sobremaneira a disseminação do vírus […] entre a população que, sem a opção desses serviços de transporte, tenderá a se aglomerar em pontos de ônibus, dentro de coletivos ou por meio de transportes alternativos”.

Na terça-feira (18) o Sindicato decidiu pela greve na quarta (19), que paralisou as linhas 1-Azul, 2-Verde, 3 Vermelha e 15-Prata do Metrô. Após assembleia naquele mesmo dia, decidiu pela retomada dos trabalhos nesta quinta (20). O sindicato marcou nova assembleia para a categoria na próxima terça-feira (25).

O Tribunal Regional do Trabalho ofereceu um reajuste de 7,79% de aumento no salário e no vale-alimentação mas a sugestão não foi aceita pelo Metrô. A companhia oferecer adiantar o pagamento da participação nos lucros e abono salarial, proposta que foi rejeitada durante votação.

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Em nota para a imprensa, o Sindicato demonstrou surpresa “com a liminar, com a greve suspensa, de um juiz da Fazenda Pública, uma vez que nosso processo está sendo acompanhado, deliberado e mediado pelo Tribunal Regional do Trabalho. A greve é um direito constitucional”.

 

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