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Justiça eleitoral vê normalidade nas eleições apesar das grandes filas

Presidente do Tribunal Regional Eleitoral afirma que foram registados pequenos incidentes e que eleitores obedeceram regras

Por Agência Brasil
2 out 2022, 22h14

O presidente do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP), Paulo Galizia, disse hoje (2) que as eleições no estado de São Paulo transcorreram bem, apesar do relato de filas muito demoradas em algumas seções.

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“Dada a magnitude das eleições aqui em São Paulo, com 34 milhões de eleitores e 10 mil locais de votação, creio que nossa eleição ocorreu dentro de uma normalidade. Aliás, até acima das nossas expectativas”, disse ele em entrevista.

Segundo o TRE-SP, as filas foram decorrência principalmente de problemas relacionados à biometria. “Estamos examinando o motivo, mas talvez a principal causa seja a utilização da biometria, que não foi usada nas eleições de 2020. Esse é um processo mais lento, sobretudo, das pessoas de maior idade. Existe também a hipótese de que nessa eleição tenha diminuído a abstenção, ou seja, tenhamos mais eleitores do que o normal”, explicou.

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Acrescentou que “a reclamação das filas é absolutamente natural. Ninguém gosta de ficar na fila. Mas acontece que a fila decorre de uma maior segurança. Todos nós queremos a segurança da eleição. A biometria é algo que permite maior segurança e impede que alguém vote no lugar de outro eleitor. Se queremos segurança, às vezes temos que pagar um pouco desse preço”, observou.

Filas

Por causa das filas, o tribunal paulista acredita que, em alguns locais, a votação se estenda até as 19h. Mas só poderá votar até este horário o eleitor que tiver chegado ao local de votação até as 17h e tenha recebido uma senha. Nas seções onde não houver fila, as urnas serão fechadas e levadas para o início da contabilização dos votos. “Nas seções onde o horário foi cumprido, termina-se a votação, vai-se ao cartório eleitoral e começa a transmissão de dados”, explicou.

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A expectativa do presidente do TRE é que a contabilização em São Paulo seja encerrada até por volta das 21h de hoje. “Depende um pouco da finalização dessas urnas eleitorais onde haverá atraso. Não posso dar com certeza essa estimativa, mas acredito que lá pelas 21h tenhamos o resultado adiantado”, salientou.

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Crime

O caso mais grave nas eleições no estado ocorreu na zona sul de paulista, quando dois policiais militares, que ajudavam na segurança da Escola Estadual Deputado Aurélio Campos, em Cidade Dutra, foram baleados por uma pessoa que está foragida. A polícia investiga o crime e disse não saber a motivação. “Lá é uma região de certa periculosidade e uma pessoa alvejou os policiais e fugiu. Não sabemos exatamente qual foi o motivo do crime. Não foi dentro da escola. Os policiais militares fazem o policiamento na entrada da escola. Isso ocorreu na rua. Até onde sei, foi de uma motocicleta de onde partiram os tiros”, acentuou o presidente do TRE-SP.

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Também houve o caso de uma urna violada em Jundiaí (SP). De acordo com o tribunal, um eleitor teria utilizado cola plástica nas teclas 1 e 3 para impedir o uso dessas teclas.

“Não se descobriu a autoria. Mas alguém colocou uma cola nos teclados de uma urna eletrônica e, quando isso foi constatado, esse eleitor já tinha votado e saído do local. Ele [eleitor] não foi identificado, mas a urna foi substituída e a eleição continuou normalmente”, detalhou Galizia.

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Segundo boletim divulgado às 16h30 pelo TRE-SP,  508 urnas foram substituídas hoje em todo o estado de São Paulo. Isso corresponde a 0,43% de um total de 115.510 urnas. Todas elas foram trocadas por urnas eletrônicas, com exceção de uma em Taubaté (SP), na Escola Estadual Cesídio Ambrogi, seção 205, onde a votação precisou ser realizada de forma manual.

“Houve a utilização de apenas uma urna de lona, ou seja, em que houve a substituição da urna eletrônica por mais de uma vez e em que se precisou adotar a urna de lona”, finalizou o presidente do tribunal paulista.

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