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Justiça de São Paulo condena acusados de matar italiano com tiro de fuzil

Crime ocorreu em 2015 quando quadrilha atirou em empresário durante uma perseguição policial

Por Estadão Conteúdo
23 ago 2018, 12h13
Crime ocorreu em 2015 quando quadrilha atirou em empresário durante uma perseguição policial (Reprodução/TV Globo/Veja SP)
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A Justiça de São Paulo condenou nesta quarta-feira, 22, dois dos três homens acusados de roubar mansões no Morumbi e matar o empresário italiano Filipo Altobelli com um tiro de fuzil em 2015.

Samuel Vieira Ribeiro e Vitor Martins de Lima foram condenados por dois latrocínios, quatro tentativas de homicídio, roubo e associação criminosa durante uma perseguição policial.

Segundo a sentença dada pelo juiz Paulo de Abreu Lorenzino, do 5º Tribunal do Juri, Samuel, que já possuía antecedentes criminais, foi condenado a 67 anos, enquanto Vitor, que não possuía antecedentes, teve pena fixada em 53 anos.

O terceiro acusado será julgado em outubro porque o processo foi desmembrado a pedido de sua defesa.

O caso

Segundo a denúncia do Ministério Público, em 27 de fevereiro de 2015, Samuel, Vitor e outros dois homens estavam em um Hyundai i30 roubado, quando não obedeceram a ordem de parada de uma viatura policial, dando início a uma perseguição.

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Após entrarem em uma rua sem saída, eles desceram do carro e trocaram tiros com a polícia, o que ocasionou a morte de um dos suspeitos. Os envolvidos ainda tentaram roubar um Jaguar, sem sucesso, mas atiraram no empresário italiano Filipo Altobelli, que morreu. Altobelli era sócio do chef de cozinha Olivier Anquier nos restaurantes Bistrô L’Entrecôte d’Olivier e no bar Azucar.

Ainda durante a fuga, eles atiraram na perna de um segundo motorista, que foi socorrido com vida ao Hospital São Luiz. Após roubarem um Fiat Ducato, os envolvidos conseguiram fugir.

Após meses de interceptações telefônicas, os três suspeitos foram presos pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), em junho de 2015. De acordo com informações da Rota, os bandidos faziam parte de uma quadrilha de roubos a residências.

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