Júri condena a 14 anos acusado de matar gamer Sol com uma espada

Guilherme Alves Costa confessou o crime e já está preso; homicídio ocorreu em Pirituba, Zona Norte da capital, em fevereiro de 2021

Por Redação VEJA São Paulo SEGUIR SEGUINDO
Atualizado em 9 ago 2022, 10h28 - Publicado em 9 ago 2022, 10h15

Guilherme (esq.) matou gamer Ingrid (dir.), de 19 anos. Ele foi condenado a 14 anos de prisão.

O Tribunal do Júri condenou, na última segunda-feira (8), o estudante Guilherme Alves Costa a 14 anos de prisão pelo assassinato de Ingrid Oliveira Bueno da Silva, conhecida como Sol, uma jogadora profissional do game Call of Duty. O crime ocorreu em fevereiro de 2021, quando a menina, que tinha 19 anos, foi encontrada morta na casa de Guilherme, em Pirituba, na Zona Norte de São Paulo.

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Ela foi morta com o uso de uma faca e uma espada. Os dois se conheceram por meio do jogo de videogame. Ingrid integrava a equipe FBI E-Sports, enquanto o acusado jogava em outro time, o Gamers Elite. Guilherme confessou o crime em vídeo publicado nas redes sociais e posteriormente entregue à Polícia.

O réu já estava preso preventivamente e seguirá detido. A maioria do júri votou pela condenação dele por homicídio qualificado por motivo fútil e meio cruel. A juíza Michelle Porto de Medeiros Cunha Carreiro, que proferiu a sentença, recomendou que o acusado tenha consultas psiquiátricas da penitenciária. “Oficie-se à prisão onde está custodiado, com a recomendação de que o condenado seja submetido a acompanhamento médico psiquiátrico no curso do cumprimento da pena”, disse.