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Acusados de matar e queimar família no ABC Paulista tem julgamento adiado

Casal Romuyuki e Flaviana Gonçalves e seu filho caçula, Juan Victor, foram encontrados carbonizados no carro da família em 2020

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 27 Maio 2024, 22h24 - Publicado em 21 fev 2022, 11h37
Imagem mostra família abraçada e sorrindo. À esquerda, uma mulher sorrindo, à direita, um casal mais velho e no centro um menino.
Ana Flávia Gonçalves (à esquerda) é uma das suspeitas de participação no assassinato dos pais, os empresários Romuyuki Gonçalves e Flaviana Guimarães, e o irmão mais novo, Juan Victor Gonçalves. (Facebook/Reprodução)
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O julgamento dos cinco réus acusados de roubar, assassinar e carbonizar a família Gonçalves, em janeiro de 2020, em Santo André (SP), ocorreria nesta manhã, mas testemunha faltou. Anaflávia Martins Gonçalves, filha mais velha da família, é uma das suspeitas.

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O casal Romuyuki Veras Gonçalves (43) e Flaviana Gonçalves (40) e seu filho caçula, Juan Victor Gonçalves (15), foram encontrados carbonizados no carro da família em São Bernardo do Campo, no dia 28 de janeiro de 2020. Eles foram mortos com golpes na cabeça durante um assalto na casa em que moravam em Santo André, na noite anterior.

Os detidos pelo crime são a filha Anaflávia Martins Gonçalves, a então namorada dela, Carina Ramos de Abreu, os primos de Carina, Juliano Oliveira Ramos Júnior e Jonathan Fagundes Ramos, e o vizinho dos primos, Guilherme Ramos da Silva.

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A suspeita é que os réus tentaram roubar R$ 85 mil de um cofre. Como não encontraram o dinheiro, decidiram levar pertences das vítimas e matá-las. Eles serão julgados pelos crimes de roubo, assassinato, ocultação de cadáver e associação criminosa.

O julgamento, que ocorreria no Fórum de Santo André, foi adiado para o dia 13 de junho pelo juiz Lucas Tambor Bueno após uma das 17 testemunhas faltar. 

“A acusação pegou todos, colocou num balaio e entregou em forma de pronúncia. Não houve individualização de atos ou maiores esclarecimentos, quiseram, e querem, passar a falsa sensação de justiça para todos que olham de fora, sem respeitar o devido processo legal ou os direitos de cada acusado. Este processo está longe de acabar”, criticou o advogado de Guilherme, Leonardo Gomes, no ano passado ao g1.

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