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Juiz trabalhista é acusado de assediar mulheres dentro de fórum

Alunas do magistrado, que dá aulas em curso preparatório, também relataram que foram assediadas

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 15 ago 2022, 15h54 - Publicado em 15 ago 2022, 09h51
Montagem com duas imagens tiradas de vídeo do juiz Marcos Scalercio, em que ele usa camisa social e gravata
Juiz do trabalho é acusado por mulheres de assédio sexual. (YouTube/Reprodução)
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O juiz da Justiça do Trabalho de São Paulo Marcos Scalercio está sendo acusado de ter assediado ao menos 10 mulheres, entre 2014 e 2020. O caso está sendo apurado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e pelo Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3). As informações são do portal G1.

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As denúncias contra Scalercio, que também é professor no Damásio Educacional, foram inicialmente publicadas em redes sociais. Os relatos chegaram ao conhecimento da rede Me Too Brasil, organização sem fins lucrativos que dá assistência jurídica gratuita a vítimas de violência sexual, que formalizou as denúncias contra o juiz.

As mulheres não se identificaram, mas entre elas há uma funcionária do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo, uma advogada, uma estagiária e alunas do Damásio.

Algumas delas afirmam que Scalercio tentou agarrá-las e beijá-las à força dentro do seu gabinete no Fórum Trabalhista Ruy Barbosa, na Barra Funda. Outras, que o assédio ocorreu em uma cafeteria próxima ao cursinho, que fica na Liberdade, no Centro. Em outros casos, o assédio ocorreu de forma virtual, por meio de mensagens nas redes sociais. Ao G1, a defesa do magistrado afirmou que não iria comentar o assunto.

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Em nota, o Me Too Brasil  pediu “uma investigação responsável e exemplar sobre os casos de assédio sexual contra o juiz” e afirma que o processo “conta com provas contundentes e espera que o processo seja aceito, a denúncia tenha prosseguimento e que se realize uma investigação comprometida e responsável para se criar no país uma política de consequência”

“As denúncias recebidas e encaminhadas pelo Me Too Brasil, em parceria com o Justiceiras, envolvem acusações de assédio sexual cometido contra três mulheres entre os anos de 2014 e 2020. Desde a divulgação do caso na manhã desta segunda (15), as entidades receberam mais três novas denúncias de assédios cometidos pelo magistrado, além de ter conhecimento informal de mais 10 outras vítimas do agressor”, acrescentou a organização.

 

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