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Jovem é picada por lacraia e fica com lábio inchado e falta de ar

Nataly Galdino estava dormindo quando sentiu a presença do animal; caso ocorreu no litoral paulista

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 13 out 2021, 20h23 - Publicado em 13 out 2021, 20h17

Uma jovem de 21 anos foi picada por uma lacraia enquanto dormia no litoral paulista. Nataly Galdino estava em casa na cidade de São Vicente quando foi surpreendida pelo animal. Após o incidente, ela publicou fotos no Instagram do seu lábio, onde sofreu a picada pelo inseto.

“Eu estava dormindo e senti algo picar meu lábio superior”, lembra Nataly, em entrevista para o G1 Santos. “Vi que estava grudada no meu cobertor e a garra na minha boca. Como estava tudo escuro, o que fiz foi puxar. Fiquei cinco segundos tentando, com uma dor insuportável. Eu levantei da cama, liguei a luz, vi minha boca cortada e a lacraia gigante na minha coberta”, afirmou.

Nataly foi levada pelos pais para uma UPA de Santos e conta que, após a picada, começou a sentir o lábio inchar, a garganta doer e falta de ar. “Me deram um remédio para alergia e para dor, mas o médico explicou que, apesar de ser um animal peçonhento e venenoso, não corria risco de vida”, contou.

“Resolvi fazer o alerta nas redes sociais, explicando que as lacrais gostam da umidade e alertando da dor que podem causar. Eu senti muita dor e sempre vejo pessoas terem problemas de aparição desses animais na casa”.

Após a picada, Nataly apareceu no Instagram nesta quarta (13), falando sobre a repercussão do caso. “Dói gente, dói muito. Mas já estou bem”, contou.

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De acordo com o Ministério da Saúde, o veneno das lacraias é pouco tóxico para os humanos. “Os sintomas são dor forte e inchaço no local da picada. Em acidentes com lacraias grandes também podem ocorrer febre, calafrios, tremores e suores, além de uma pequena ferida”. Os animais podem chegar a 23 centímetros de comprimento.

Confira as dicas da pasta para evitar acidentes com o inseto:

“As lacraias gostam muito de umidade. Como perambulam muito, é comum penetrarem nas casas, onde causam muitos acidentes, que podem ser evitados tomando-se as seguintes precauções:

– limpar os ralos semanalmente com creolina e água quente, e mantê-los fechados quando não em uso;
– limpar e manter fechadas as caixas de gordura e os esgotos;
– os jardins devem ser limpos, a grama aparada e as plantas ornamentais e trepadeiras devem ser afastadas das casas e podadas para que os galhos não toquem o chão;
– porões, garagens e quintais não devem servir de depósito para objetos fora de uso que possam servir de esconderijo para as lacraias;
– os muros e calçamentos devem ser cuidados para que não apresentem frestas onde a umidade se acumule e os animais possam se esconder.

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Tomando-se esses cuidados, a ocorrência de lacraias diminui muito. Mas, em caso de acidente, evite beber álcool, querosene, cachaça, etc., pois isso só lhe causaria intoxicação. Mantenha o local da picada o mais limpo possível. Embora o veneno das lacraias não seja muito perigoso para o ser humano, é bom procurar orientação médica”.

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