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Moda no Rio, grupo marca primeiro ‘Isoporzinho’ em São Paulo neste sábado

Evento criado para protestar contra preço alto da cerveja nos bares tem cerca de 800 pessoas confirmadas em encontro na Praça Roosevelt

Por Marcus Oliveira
Atualizado em 5 dez 2016, 15h15 - Publicado em 12 fev 2014, 20h22
isoporzinho
isoporzinho (Reprodução / Facebook/)
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A fórmula é uma velha conhecida do público. Basta comparecer ao local indicado, levando seu famoso “isoporzinho”, cerveja e, de preferência, um bocado de gelo para garantir a temperatura baixa da bebida neste calor. Organizado por meio de uma página no Facebook, o primeiro Isoporzinho SP tem mais de 800 pessoas já confirmadas e está previsto para este sábado (15), a partir das 14h, na Praça Roosevelt (centro).

A inspiração para o encontro vem do Rio, que realizou o primeiro evento em janeiro como forma de protesto contra os bares e quiosques cariocas que chegam a cobrar 10 reais em uma long neck. Em São Paulo, onde uma garrafa long neck de cerveja pode custar até 23 reais em casas noturnas, a ideia rapidamente ganhou adeptos.

A iniciativa do encontro na capital paulista partiu da analista de marketing Raquel Figueiredo, de 24 anos. Ela afirma que abriu o evento com alguns amigos e, em poucos minutos, viu o número de convidados e confirmados ultrapassar as mil pessoas. “O Isoporzinho representa muito mais do que reunir uma galera e beber uma cerveja na praça. Envolve a questão de ocupar o espaço público, sem ter de pagar nada por isso. Não precisa fazer rolezinho no shopping para encontrar os amigos”, compara com outra onda recente.

Na página, os participantes trocam dicas de como manter a cerveja na temperatura ideal. Alguns dos confirmados comentam que pretendem levar instrumentos musicais para animar os presentes, trocam endereços de sites com locais para comprar caixas térmicas e há, inclusive, uma preocupação com a estrutura.

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Segundo Raquel, ela e outros amigos irão chegar ao local com algumas horas de antecedência para espalharem cestos de lixo e pretendem incentivar os visitantes a limparem tudo depois da festa. Uma das limitações será o uso do banheiro. A organizadora diz que é provável que os mais ‘apertados’ recorram aos bares no entorno da praça.

Em vez do tom um tanto mais “de protesto” que ocorreu na capital carioca, em São Paulo o Isoporzinho não tem a intenção de ser uma manisfestação contra os bares, mas sim uma espécie de alerta ao preço cobrado em diversos estabelecimentos. “É legal para os bares prestarem atenção nisso”, comenta a organizadora, que já pensa em novas edições, dependendo do sucesso desta primeira.

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