Hospital Albert Einstein processa ator José de Abreu por danos morais

Instituição pede 100 000 reais; ação foi motivada por mensagem publicada no Twitter em janeiro

Por Redação VEJA São Paulo SEGUIR SEGUINDO
21 mar 2019, 16h52

A Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein entrou com uma ação contra o ator José de Abreu. Em janeiro, o artista publicou em sua conta no Twitter uma mensagem que fazia menção ao hospital paulistano. Ele afirmou que a facada da qual foi vítima o presidente Jair Bolsonaro em setembro, enquanto fazia campanha na cidade de Juiz de Fora, em Minas Gerais, teria sido “elaborada pelo Mossad [serviço secreto israelense], com apoio do Hospital Albert Einstein”.

Em resposta, a instituição entrou com uma ação de indenização por danos morais, pedindo 100 000 reais, de acordo com a coluna de Ricardo Feltrin, no UOL. Além disso, o ator foi acusado de difamação, ofensa e antissemitismo.

“O Albert Einstein repudia a declaração grave, insultuosa e infundada feita pelo ator”, informou em nota a instituição. “A entidade tomou as medidas judiciais cabíveis para zelar pela história de mais de 60 anos de compromisso com a saúde da sociedade brasileira.” Em resposta ao UOL, Abreu rebateu: “Nada a declarar, não sei de nada, não recebi nada.”

Confira o tweet completo do global que foi apagado da rede social: “Teremos um governo repressor, cuja eleição foi decidida numa facada elaborada pelo Mossad, com apoio do Hospital Albert Einstein, comprovada pela vinda do PM israelense, o matador e corrupto Bibi. A união entre a igreja evangélica e o governo israelense vai dar m****”.