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Guilherme Boulos diz que está disposto a disputar o governo de São Paulo

“Eu devo te confessar que tenho muita disposição de acabar com o 'Tucanistão'", disse o político sobre a sequência de gestões do PSDB no estado

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 27 Maio 2024, 20h23 - Publicado em 13 abr 2021, 17h17
Boulos, de máscara, com um parede tijolada ao fundo
 (Alexandre Battibugli/Veja SP)
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Guilherme Boulos (PSOL) afirmou que está disposto tirar o PSDB do governo de São Paulo nas eleições de 2022. Em entrevista à Folha, o candidato, derrotado no segundo turno das eleições municipais de 2020, falou sobre sua possível candidatura para o pleito estadual do ano que vem.

Apesar de crer que ainda não é a hora de se discutir sobre as eleições de 2022 por “faltar um ano e meio” e “o foco do momento ser a pauta do impeachment do Bolsonaro, em medidas contra a fome, na retomada do auxílio emergencial de R$ 600 e na vacinação”, Boulos mostrou vontade de fazer oposição ao PSDB e vencer o pleito para o Palácio dos Bandeirantes em 2022.

“Eu devo te confessar que tenho muita disposição de acabar com o ‘Tucanistão’ [a sequência de governos do PSDB no estado]. Já deu. Tem um desgaste do PSDB com essa mesmice tucana governando o estado há mais de 30 anos. Uma capitania hereditária com histórico de roubalheira, máfia da merenda, do metrô, do Rodoanel”, declarou.

Apesar de ter mirado a prefeitura em 2020, o político do PSOL disse que o partido está pronto para assumir uma responsabilidade do gabarito do governo de São Paulo.

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“Na candidatura à Prefeitura de São Paulo, juntamos alguns dos maiores especialistas da cidade, que participaram de gestões públicas e estão fazendo estudos diariamente na academia. Para governar, você precisa ter equipe, um bom grupo. O nosso conhece a realidade de São Paulo e do Brasil. A gente criou um gabinete paralelo que está acompanhando os problemas da cidade”, disse.

À Vejinha, Guilherme Boulos já havia falado em dezembro de 2020 sobre o gabinete paralelo. “Achamos que era importante seguir monitorando as políticas públicas na cidade de São Paulo, as ações de governo, e atuando não só do ponto de vista de fiscalização como no ponto de vista de propostas também, do que poderia estar sendo feito na cidade e não está neste momento”, explicou sobre o objetivo da iniciativa na ocasião.

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