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Grupo Tom Brasil ameaça processar João Gilberto

Músico teria assinado contrato em dezembro de 2010 para fazer dois shows em comemoração de seus 80 anos

Por Catarina Cicarelli
Atualizado em 14 Maio 2024, 10h57 - Publicado em 15 dez 2011, 17h05

Após o cancelamento da turnê em que comemoraria seus 80 anos, João Gilberto é alvo de nova polêmica. O Grupo Tom Brasil, com quem o músico teria assinado um contrato em dezembro de 2010 para fazer dois shows em São Paulo e no Rio, promete levá-lo à Justiça caso não sejam ressarcidos do valor que teriam adiantado ao cantor na época do acordo.


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Eles pedem R$ 695 mil, que correspondem aos R$ 500 mil iniciais mais a soma dos valores corrigidos e os honorários advocatícios. Segundo o advogado do Tom Brasil, Sergio D’Antino, o grupo tomou conhecimento pela imprensa de que João Gilberto faria, com dois produtores baianos, uma turnê pelo Brasil na mesma época em que havia marcado os shows no HSBC Brasil e no Vivo Rio.

D’Antino conta que, em setembro, se reuniu com o advogado do músico, Aloisio Salazar, e o produtor baiano Maurício Pessoa para firmar um acordo de confissão de dívida, onde ficou acertado que o site Ingresso Rápido usaria a receita dos shows em Porto Alegre e Brasília para quitar a soma. “Em novembro, quando as apresentações foram canceladas, perdemos a garantia da venda dessas cidades”, explica o advogado do Tom Brasil.

D’Antino afirma que, diante do impasse, o grupo decidiu depositar os três cheques que Salazar havia dado quando foi assinada a confissão de dívida, nos valores de R$ 382 mil, R$ 250 mil e R$ 63,4 mil. “Os três cheques voltaram. Ficamos com o pincel na mão e sem escada”, diz D’Antino.

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Com o cancelamento da turnê por conta de problemas de saúde de João Gilberto, o advogado do Tom Brasil diz esperar entrar em outro acordo para não abrir um processo contra o músico. Há uma reunião marcada com Salazar para esta sexta (16). “Vamos conversar para encontrar uma solução amigável. Esperarei até segunda (19) ou terça-feira (20)”, afirma D’Antino.

 

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