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Globo nega ter feito campanha para Luciano Huck no ‘Domingão’

A afirmação vem após integrantes do PT entrarem com representação no TSE contra a emissora por suposto abuso dos meios de comunicação

Por Estadão Conteúdo
Atualizado em 10 jan 2018, 13h36 - Publicado em 10 jan 2018, 13h35
A História do Homem Henry Sobel
A TV Globo informou em nota oficial, divulgada nesta terça-feira (9) que cumpre a legislação eleitoral, tem política interna rigorosa e não apoia qualquer candidato nas eleições de 2018 (Divulgação/Veja SP)
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A TV Globo informou em nota oficial, divulgada nesta terça-feira (9) que cumpre a legislação eleitoral, tem política interna rigorosa e não apoia qualquer candidato nas eleições de 2018.

A afirmação vem após integrantes do PT entrarem com representação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra a emissora por suposto abuso dos meios de comunicação e de poder econômico após a participação de Luciano Huck no Domingão do Faustão. No programa, Huck falou sobre o atual cenário político do Brasil.

A TV Globo comunicou, ainda, que se limitará a realizar cobertura jornalística das eleições de 2018 seguindo as regras de seus princípios editoriais. “No período que antecede anos eleitorais, conversamos com diversos profissionais do nosso casting para relembrá-los sobre as regras que, entre outras restrições, impedem que contratados da emissora que desejem se candidatar permaneçam no ar em qualquer programa”, informa a emissora.

Na segunda-feira (8) o deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) e o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) entraram com representação no TSE contra a TV Globo e os apresentadores Fausto Silva e Luciano Huck. Embora tenha negado que seja candidato à Presidência em 2018, Huck é alvo do processo por, supostamente, ter se beneficiado da participação no programa Domingão do Faustão.

No documento, os líderes do PT na Câmara e no Senado pedem à Corregedoria-Geral Eleitoral que seja declarada a caracterização de abuso de poder econômico e dos meios de comunicação com a aplicação das penalidades de inelegibilidade de Huck ou cassação do possível registro de sua candidatura. Além disso, requerem pagamento de multa por parte dos três acusados.

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Os parlamentares alegaram que, durante o programa, houve uma “demonização da atual política, dos políticos que a representam, dos pré-candidatos que ostensivamente já se apresentaram para a sociedade como postulantes ao cargo presidencial e, de forma subliminar, a exaltação da pré-candidatura de Luciano Huck”.

Os petistas ressaltam que boa parte do programa foi destinada a discutir a questão política, colocando Huck como uma possibilidade nova “capaz de mudar a realidade vigente (…), diferente de tudo e de todos que aí se encontram”. Para os parlamentares, a emissora promove a pré-candidatura do apresentador de forma objetiva e direta, o que causa “interferência antecipada na lisura e na igualdade de disputa presidencial”.

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