Gleisi Hoffmann pede para militantes deixarem sindicato

Segundo presidente do PT, Polícia Federal deu meia hora para Lula se entregar. "Caso contrário, a polícia entra", disse ela

Por Redação VEJA São Paulo SEGUIR SEGUINDO
7 abr 2018, 18h26

Logo após o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ser impedido por militantes de deixar o Sindicato dos Metalúrgicos, em São Bernardo do Campo, no ABC, a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, subiu no carro de som pedindo para que os simpatizantes deixassem o local.

Segundo ela, a PF deu meia hora para ele se apresentar; caso contrário, poderia ser responsabilizado pelo ato.

Ela disse que o Ministério Público pediu a prisão preventiva, e que o o juiz Sergio Moro mandou avisar que a decretaria. Uma prisão preventiva, nesse momento, poderia dificultar ainda mais a possibilidade de se entrar com recursos na Justiça para reverter a situação do ex-presidente.

“O que vamos fazer: ficar com Lula preso sem poder recorrer?”, disse Gleisi ao público. “É o ultimato da PF. Se Lula não se apresentar, a polícia entra. E Lula pode perder direito ao habeas corpus”, falou.

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Minutos após o apelo de Gleisi, foi a vez de João Paulo Rodrigues, da direção do MST, tentar convencer a militância. “O secretário de Segurança autorizou a tropa de choque”, disse ele, que também reforçou a importância de se evitar um pedido de prisão preventiva.