Getúlio Vargas aparece em “Super Trunfo” de ditadores
Jogo alemão com 96 cartas faz disputa entre déspotas. Mortos durante governo somam pontos ao personagem
Adolf Hitler, Saddam Hussein, Bashar al-Assad e, de quebra, Gétulio Vargas: todos brigando para ver quem é o pior. Essa é a ideia do “Tiranos”, um jogo de cartas semelhante ao clássico Super Trunfo, mas que, em vez de comparar carros, motos e aviões uns aos outros, coloca lado a lado grandes ditadores da história da humanidade.
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Na disputa, as “habilidades” dos mandatários são medidas pela idade em que eles chegaram ao poder, a duração do governo e quantas vítimas foram mortas no período.
Inventado pelos alemães Jürgen Kittel e Jörg Wagner, o jogo tem três edições que reúnem, no total, 96 nomes de ditadores. A brincadeira foi lançada em 2008, após dez anos de pesquisas minuciosas para selecionar os piores nomes.
Fazem parte do rol de mandatários monarcas, fascistas, generais e fanáticos religiosos. Getúlio aparece na terceira edição, como um dos ditadores ligados à Igreja. Ainda figuram entre eles líderes como o norte-coreano Kim Jong-il, o egípcio Hosni Mubarak e o ugandense Idi Amin.
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O jogo faz parte de uma série intitulada “Misérias do Mundo”, ao lado de títulos como “Epidemias”, “Drogas”, “Vermes e Pestes”, “Centrais Nucleares”, e “Desastres petroleiros”. Os cards não são vendidos em lojas no Brasil, mas podem ser encontrar em sites como o eBay. O preço está na casa de 40 reais.