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General responsável pelo Enem morre de Covid-19

Carlos Souza era diretor do Inep

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 11 jan 2021, 21h04 - Publicado em 11 jan 2021, 20h57
Retrato do general Carlos Roberto Pinto de Souza
O general Carlos Roberto Pinto de Souza (Exército Brasileiro/Divulgação)
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Responsável pela divisão de Avaliação da Educação Básica do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais), o general da reserva Carlos Roberto Pinto de Souza, 59, morreu nesta segunda-feira (11). Ele, que comandava a diretoria responsável pela elaboração do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), estava em Curitiba, Paraná.

O Instituto divulgou uma nota de pesar sobre o falecimento. “A presidência do Inep, em nome de todos os seus colaboradores agradece o trabalho desempenhado com dedicação, entusiasmo, responsabilidade e senso ético pelo diretor Carlos Roberto. Seu nome estará registrado na história do Inep”, diz o texto.

De acordo com o jornal Folha de S.Paulo, Carlos morreu em decorrência de complicações da Covid-19. O Inep afirmou que o general participou da concepção do Enem Digital. Ele foi nomeado em agosto de 2019 para o cargo.

O general era doutor em altos estudos militares e mestre em estratégia, sem formação na área de avaliação escolar. Anteriormente Carlos trabalhou como assessor no Ministério da Ciência e também como comandante do Centro de Comunicações e Guerra Eletrônica do Exército.

ADIAMENTO DO ENEM

A Defensoria Pública da União (DPU) recorreu à Justiça Federal para tentar adiar a realização das provas do Enem, agendadas pelo Ministério da Educação (MEC) para começar no próximo domingo (17).

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Entidades científicas como a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e a Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), além de organizações como a União Nacional dos Estudantes (UNE) e a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes) também defendem o adiamento do exame.

Em comum, as iniciativas favoráveis à suspensão temporária sustentam que as aglomerações nos locais de prova favorecerão a disseminação do novo coronavírus e o aumento do número de casos da Covid-19 em um momento em que a incidência da doença está aumentando em quase todo o país.

Em redes sociais, o Ministério da Educação afirmou que tem sido “diligente” [cuidadoso] na aplicação dos recursos públicos para garantir a segurança dos candidatos do Enem. Em nota divulgada em seu site, o ministério afirma que o Inep destinou 64 milhões de reais apenas para as medidas de prevenção contra a Covid-19 na aplicação do Enem (aquisição de equipamentos de proteção individual, álcool em gel e mais locais para aplicação de provas) e detalhou as principais ações que o instituto vem adotando.

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“Foram estabelecidas regras específicas para reduzir aglomerações nos locais de prova, durante a aplicação”, destaca a pasta, explicando que tais normas foram definidos em conjunto com as empresas contratadas para aplicar o exame, com base nas principais diretrizes do Ministério da Saúde e “de outros órgãos e entidades de referência”.

O pedido ainda de adiamento ainda não foi julgado pela Justiça.

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