Galpão da Subprefeitura da Mooca é assaltado na Zona Leste de São Paulo
Vigilante foi mantida refém durante ação; local armazenava mercadorias apreendidas fruto de comércio ilegal
A Polícia Civil de São Paulo investiga o roubo de um galpão na Zona Leste da cidade de São Paulo que armazenava diversas mercadorias apreendidas em fiscalizações de combate ao comércio ilegal na região.
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O caso aconteceu na tarde do dia 13 deste mês, um domingo, no Belenzinho. Segundo informações da SSP (Secretaria de Segurança Pública) e da prefeitura, a vigilante que estava no local foi abordada por um homem armado, que a obrigou a abrir o depósito para cinco criminosos. Ela foi mantida refém enquanto eles transferiam o produto para dois caminhões. Os criminosos fugiram e ninguém foi preso.
A prefeitura diz que está realizando um inventário para verificar o que foi levado pela quadrilha. Questionada, a administração municipal não informou se o local é monitorado por câmeras de segurança. “Todas as providências relacionadas à segurança da unidade e dos profissionais que prestam serviço à Subprefeitura Mooca foram tomadas”, informa a nota enviada à reportagem. O caso foi registrado no 8º DP (Brás).
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De novo
Este não foi o primeiro roubo a galpões mantidos pela Subprefeitura da Mooca. Geralmente as apreensões são fruto de fiscalizações realizadas em ruas do comércio popular da capital, sobretudo as do Brás.
Um dos primeiros casos ocorreu em 2007, quando cerca de 20 homens armados roubaram um galpão da rua Jaibarás, 299, e levaram milhares de itens armazenados no local. À época, os criminosos também levaram o carro oficial usado pelo então subprefeito Eduardo Odloak.
Há mais de três anos, em março de 2019, criminosos pularam o muro de um dos galpões da Subprefeitura da Mooca e roubaram 60 toneladas de produtos apreendidos. Na oportunidade, também só havia um segurança no local. Os produtos eram fruto de uma grande operação da prefeitura contra a pirataria em um shopping popular durante uma semana. À época, os criminosos usaram seis caminhões e, na saída, levaram o computador que armazenava as imagens das câmeras de segurança do local.