Funcionários do Metrô adiam greve prevista para esta terça (28)
Paralisação foi adiada na última assembleia realizada na noite desta segunda (27); novo encontro está marcado para o dia 3 de junho
Os funcionários do Metrô de São Paulo preferiram adiar a greve prevista para o início desta terça (28). A decisão veio durante a última assembleia da classe, realizada na sede do Sindicato dos Metroviários, no Tatuapé, nesta segunda (27). Por volta das 20h, os funcionários do metrô, juntamente com membros da sindicância, adiaram a paralisação para o dia 4 de junho.
Metroviários e empresa se reuniram nesta tarde no Tribunal Regional do Trabalho para tentarem um acordo. Os funcionários pediam aumento de 7,13% no salário atual (R$ 1.225,51), reajuste de 24,3% no vale-refeição, melhorias de plano de carreira, jornada de 36 horas, entre outras reinvindicações. O Metrô oferece 6,42% no salário (R$ 1.304,19) e 5,37% no vale refeição. Após a contraproposta da empresa ter sido negada, foi anunciada a assembleia que decidiria o início da greve.
Um novo encontro está previsto para o dia 3 de junho. Caso não haja acordo entre as partes, as linhas Azul, Verde, Vermelha e Lilás do metrô podem ser paralisadas no dia 4 de junho. A linha Amarela, operada pela concessionária ViaQuatro, funcionaria normalmente, pois os funcionários respondem a outro sindicato.
A Companhia do Metropolitano informou por meio de nota que espera bom senso da categoria para suspender o movimento até o novo encontro para negociação.
Na última greve do metrô, em maio do ano passado, a paralisação dos funcionários durou apenas um dia. Com enormes transtornos e trânsito recorde na cidade, com 249 quilômetros de congestionamento e cerca de 3,5 milhões de passageiros atingidos, os metroviários conseguiram reajuste salarias de 6,17%.