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Assessoras do ator Felipe Titto são agredidas por motorista de aplicativo

As mulheres afirmam que o motorista se irritou quando pediram para que ele reduzisse a velocidade do carro

Por Estadão Conteúdo
Atualizado em 14 fev 2020, 15h51 - Publicado em 8 nov 2019, 10h47
A assessora Jéssica Varrasquim Caetano levou um murro no rosto (TV Globo/Reprodução)
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Três mulheres que trabalham na agência de comunicação do ator Felipe Titto foram agredidas por um motorista de aplicativo depois de reclamarem que o condutor dirigia de forma perigosa e acima da velocidade permitida na tarde desta quinta-feira (7) em São Paulo.

As vítimas solicitaram a viagem pelo aplicativo da 99 em Pinheiros, na zona oeste da capital, e foram até o São Paulo Expo, na Rodovia dos Imigrantes, na zona sul, onde Titto participaria de uma palestra sobre empreendedorismo.

Segundo os relatos das passageiras, o motorista não respeitava os limites de velocidade. Uma delas pediu para que ele parasse o veículo, mas o condutor se irritou e discutiu com o trio.

Ao desembarcar no centro de exposições, a advogadaperid da agência abriu a porta para descer do automóvel e teve o pé atropelado pelo motorista. Ela ainda foi derrubada no chão, agredida a chutes e precisou ser socorrida de cadeira de rodas.

Outra passageira, uma assessora de imprensa, foi defender a colega e tomou um soco no rosto. A vítima fraturou o nariz e seria submetida a uma cirurgia na manhã desta sexta-feira (8). A terceira passageira, uma assessora comercial, sofreu arranhões no peito e nos braços.

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Nas redes sociais, Titto publicou um vídeo em que afirmou que cancelou a participação na palestra para socorrer suas funcionárias e levá-las de carro para um hospital.

“A gente teve um problema não só com ela (assessora de imprensa) mas com o resto da equipe. Um motorista de aplicativo a agrediu. Isso foi o carro que passou por cima da perna dela”, disse o ator. “A outra pessoa da equipe tomou um soco no nariz.”

A 99 informou, em nota, que assim que soube da ocorrência mobilizou uma equipe para entrar em contato com as vítimas e oferecer apoio. A empresa prometeu pagar todas as despesas hospitalares das mulheres agredidas, “além de um serviço de carro para que elas possam se locomover com segurança”. O motorista foi banido da 99. Sua identidade não foi revelada.

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“A empresa lamenta profundamente o caso e reitera que repudia veementemente esse tipo de violência. Temos uma política de tolerância zero em relação a isso”, afirmou a empresa de mobilidade. “Esclarecemos ainda que todos os condutores parceiros devem tratar passageiros com boa fé, profissionalismo e respeito. Em comportamentos como esse, que vão contra os Termos de Uso da Plataforma, todas as medidas corretivas são adotadas – e incluem o bloqueio definitivo do perfil do motorista.”

O caso ainda não foi registrado na Polícia Civil.

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