Frota: entrevista sobre sua biografia no estilo metralhadora giratória
Bad boy conta ter “mamado” Rivotril e chama Wolf Maya de traíra
Com dezenas de tatuagens, 1,88 metro de altura e 110 quilos, o bad boy Alexandre Frota consegue fazer da língua o seu músculo mais perigoso. Prestes a completar 50 anos de idade, ele lança na primeira semana de outubro a biografia chamada Identidade Frota – A Estrela e a Escuridão, com tiragem de 10 000 exemplares. Nascido no Rio e morador de São Paulo desde 1993, Frota tem um currículo diversificado e polêmico: foi galã da Globo, marido de Claudia Raia, fez muitas inimizades com diretores de TV, conheceu o inferno com o vício da cocaína, trabalhou como go-go boy, posou para revista gay e fez doze filmes pornôs. Nesse campo, “atuou” ao lado de Rita Cadillac e uma travesti. “Preferi a travesti; com a Rita, tinha a sensação de estar com a minha avó”, diz, sem papa nas línguas.
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Hoje se dizendo recuperado das drogas, Frota dá expediente como ator do humorístico A Praça a Nossa, no SBT, como apresentador do Programa do Frota, na Rede Brasil de Televisão, e como jogador de futebol americano pelo Corinthians Steamrollers. “Não me arrependo de nada do que fiz.” Em entrevista, Frota fala do conteúdo do livro: era para ter interpretado o personagem Raí, sucesso de Marcello Novaes na novela Quatro Por Quatro; conta ter “mamado” Rivotril depois de noites consumindo cocaína; chegou a entregar uma lista de suas amantes para a namorada da época; e chama Wolf Maya de traíra.