Fotos: conheça detalhes do maior navio da marinha que atuará no litoral

Embarcação será transformada em hospital de campanha para atender feridos da tragédia do litoral norte

Por Redação VEJA São Paulo SEGUIR SEGUINDO
23 fev 2023, 16h31

Navio-Aeródromo Multipropósito Atlântico é o maio da Marinha — Navio-Aeródromo Multipropósito Atlântico é o maior da Marinha (Marinha do Brasil/Divulgação)

O Navio-Aeródromo Multipropósito “Atlântico”, o maior da Marinha Brasileira, atracou nesta quinta-feira (23) em São Sebastião, no litoral norte paulista, para servir como hospital de campanha e atender às vítimas da tragédia que até agora deixou 49 mortos.

A embarcação trouxe 208 integrantes da Marinha, sendo 28 médicos e 180 fuzileiros navais. A embarcação também trouxe microcarregadeiras, ambulâncias e pá carregadeira, para ajudar no transporte das vítimas e desobstrução das vias.

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A embarcação terá 200 leitos que vão reforçar a estrutura de atendimento médico, com o objetivo de desafogar os hospitais da região para que eles se concentrem em atendimento a casos graves.

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A enorme embarcação tem 203 metros de comprimento e capacidade para deslocar até 21.500 toneladas a 33 km/h (Marinha do Brasil/Divulgação/Divulgação)

Além do gigante “Atlântico”, foi trazido uma embarcação de desembarque de carga geral denominada Guarapari. Ela possui uma rampa de acesso capaz de atracar nas praias para que seja feito o embarque e transporte das vítimas em áreas que ainda estão isoladas. Além da Guarapari serão empregadas três outras estruturas de embarque e desembarque com capacidade para levar 35 pessoas cada uma, e duas grandes lanchas.

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O Navio-Aeródromo Multipropósito “Atlântico” também dispõe de seis helicópteros que poderão ser empregados nas ações de resgate.

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A enorme embarcação tem 203 metros de comprimento e capacidade para deslocar até 21.500 toneladas a 33 km/h. Ele foi construído em meados dos anos 1990 e, ainda quando era de propriedade do Reino Unido, foi usado em diversas operações de auxílio humanitário, tais como em Kosovo e na América Central. O navio foi vendido em 2018 para o Brasil.