Fiuk
Antes dos 20 anos, o cantor virou ídolo global, rodou o país com sua banda e, de quebra, conquistou o coração das adolescentes
Seu nome é Filipe Kartalian Ayrosa Galvão. Mas pode chamá-lo de Fiuk. Marcar um encontro com ele pode levar semanas — sua agenda anda concorridíssima. Enfim, uma brecha, e lá está Fiuk, de chapéu, blusa branca e calça preta com enormes rasgos horizontais por toda a extensão da perna (a peça faz parte da coleção de sua marca de roupas). Havia acabado de chegar do Rio de Janeiro (onde, no dia anterior, lançara um livro com memórias de sua carreira e depoimentos de familiares). Sim, aos 20 anos, o cantor-ator — filho do também cantor Fábio Jr. — tem no currículo grife, livro, CDs, novela, filme e quadro no “Fantástico”.
+ Os paulistanos que brilharam em 2010
“Até um ano e meio atrás, eu era um ilustre desconhecido”, diz. “Batalhei muito para conseguir realizar o sonho de viver no palco.” Há sete anos, montou sua banda, a Hori, e fez muitos shows (sem sucesso) em barzinhos paulistanos. A história mudou quando virou galã de TV.
Depois de alguns testes, estreou em novembro do ano passado como protagonista da novela teen “Malhação”. Não houve mais volta. Conquistou uma legião de adolescentes (tem no Twitter mais de 1 milhão de seguidores, que ele chama de “mores”) e viu lotar as apresentações da banda. “Todos os olhares estavam voltados para mim, e eu ainda estava cru”, lamenta. “Sou muito crítico, quero estudar canto, guitarra e me aprofundar na música.”
Por isso, optou por deixar a Hori e seguir sozinho. Fiuk pretende lançar seu novo disco em 2011. Antes, porém, faz uma de suas últimas apresentações com o grupo no réveillon na Paulista. “Vou me acabar de chorar”, prevê. Emotivo, bonito, cheio de fãs apaixonadas… Qualquer semelhança com Fábio Jr. não é mera coincidência. Juntos, os dois ganharam um especial de fim de ano na Globo, o “Tal Filho, Tal Pai”.