Famílias são despejadas de ocupação às vésperas de frio recorde

Movimento de sem-teto diz que local abrigava mulheres e crianças; trânsito na rua Augusta fica complicado

Por Redação VEJA São Paulo SEGUIR SEGUINDO
Atualizado em 17 Maio 2022, 11h20 - Publicado em 17 Maio 2022, 11h19

Crianças que estavam em ocupação de prédio na Augusta (FLM/Facebook/Reprodução)

Na véspera da onda de frio mais intensa que deve passar pela cidade de São Paulo neste ano, quando os termômetros devem chegar a 6ºC, cerca de cem famílias de sem-teto foram despejadas de uma ocupação no centro da cidade de São Paulo nesta terça-feira (17).

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O local em que eles estavam abrigava um antigo hotel no número 440 da rua Augusta. Segundo a FLM (Frente de Luta por Moradia), responsável pela ocupação, a maior parte dos ocupantes do local era formada por mulheres e crianças.

Tropas das PM (Polícia Militar) e do Corpo de Bombeiros acompanharam a reintegração de posse. Houve princípio de tumulto, já que os sem-teto resistiam a obedecer a ordem de saída.

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Depois de sair do prédio, eles ocuparam a rua, o que obrigou o desvio do trânsito de veículos e ônibus que circulam pela região.

A ação foi muito criticada nas redes sociais justamente pelo fato da onda de frio intensa que se avizinha.

Alarmante: PM realiza reintegração de posse de prédio na Rua Augusta, no Centro de São Paulo, horas antes daquela que deve ser a noite mais fria do ano na cidade. Bônus: Em plena vigência de decisão do STF que limita despejos 🤨 https://t.co/pDIsToiU6W pic.twitter.com/r0lUtw9HX8

— Jeff Nascimento (@jnascim) May 17, 2022