Aonde ir antes de cair nas pistas
Veja dicas de bares ideais para beber, petiscar e paquerar
As baladas só começam a ficar boas mesmo depois da 1 da manhã, não tem jeito. Em vez de ficar em casa aguardando a hora de sair, que tal ir a um bar encontrar ou esperar os amigos, beber, petiscar e paquerar? Eis uma seleção de endereços com atmosfera animada, turmas de montão e boa música.
Diariamente, gays e héteros descolados levam agitação ao boteco da ex-produtora de teatro Adriana Oddi, a Dida. Dali, muitos esticam a curtição em alguma balada. Prefira visitar o lugar nas noites quentes, já que todas as mesinhas ficam do lado de fora, ao ar livre. Para tabelar com as cervejas, em garrafa de 600 mililitros, ou as caipirinhas em copo alto (prove a de uva niágara, R$ 13,00), o cardápio traz benfeitos tostex no pão ciabatta. Um recheio tentador é o de queijo brie, peito de peru e geleia de pimenta (R$ 19,50).
Eis um dos points da mauriçada no Itaim. Enquanto o horário do agito não chega, garotões de camiseta polo com o celular sobre a mesa e meninas produzidas bebericam chope (Brahma, R$ 5,00 o claro), caipirinhas e vodca com bebida energética. Para manter o clima animado, um DJ envolve o vistoso salão com batidas de house e variantes.
Num galpão de astral meio ripongo, é uma espécie de pub abrasileirado, que oferece a liberdade de beber em pé e ouvir boa música tocada via MP3. Lá dentro, um público com mais de 25 anos esvazia Originais e Serramaltes (R$ 8,00 cada uma) de golinho em golinho ao som de Lily Allen, Marisa Monte, Beatles, Clara Nunes, Novos Baianos e Amy Winehouse, entre outros. Numa iniciativa simpática, toda noite um funcionário sai pelo salão oferecendo a fornada de pães de queijo. Receita da família do dono — mineiro, claro.
Instalado numa casa restaurada de 1926, o bar fica no meio do caminho das casas noturnas da Barra Funda, entre elas Clash, D-Edge, Alley Club, Neu e CB Bar. Enquanto curte a trilha sonora de indie rock, sempre a cargo de um DJ, “chame” uma cervejinha para se descontrair. A seleção etílica inclui as boas nacionais Colorado Indica (R$ 16,00), Eisenbahn Pale Ale e Devassa Negra (R$ 9,00 cada uma). Deu fome? Recorra então aos sanduíches montados no pão bagel ou aos crepes, um deles de peito de frango desfiado com catupiry (R$ 16,00).
Híbrido de bar, restaurante e lounge, ocupa o imóvel onde funcionava o B&B Burguer & Bistrot. O ambiente mais animado e com clima de pré-balada fica nos fundos. Criou-se ali um pequeno e estiloso espaço com sofás e pufes, iluminação avermelhada (cor do drinque nova-iorquino cosmopolitan, que dá nome ao lugar) e fotos de gente famosa. Nesse recinto, um DJ solta house, jazz e lounge (de quarta a sábado) e anos 80 (às terças). A mulherada vai aprovar a caipirinha de uva rubi (R$ 15,00).
Projetado pelo arquiteto Arthur Casas, o espaçoso lounge seduz pela ambientação elegante e pela música aos cuidados de DJs. Outro atrativo é o cardápio, focado em coquetelaria. Um público jovem e bem de vida se acomoda em sofás, poltronas e pufes e beberica drinques elaborados com capricho. Uma sugestão, o flirtini (R$ 23,00) combina vodca de baunilha, geleia de amora, suco e pedaços de abacaxi e vem servido numa taça de martíni.
Os irmãos Marcelo e Tarcísio de Mello têm mesmo mão boa para criar lugares animados e cheios de gente bonita. Depois do Porto Luna (do qual se desligaram no fim de 2008), montaram este movimentado endereço. Turmas disputam as mesas, parte delas num terraço de frente para a Faria Lima. O cardápio traz onze receitas de caipirinha e sete de batidas. Prove a caipirosca de carambola e manjericão (R$ 16,90).
O endereço GLS está hospedado num agradável sobrado de atmosfera moderninha. Na parte interna, veem-se um balcão espelhado, sofás embutidos nas laterais e luminárias bem transadas. Ali, o pessoal aquece as turbinas com dois tipos de chope da microcervejaria Colorado (claro, R$ 6,50; de trigo, R$ 7,50) e drinques interessantes, a exemplo do margarita-mojito (R$ 19,00). A sugestão combina o rum e a hortelã do mojito com o suco de limão e o sal na borda da taça da margarita.
Com palco para shows intimistas, cai bem para começar a noite. Encontra-se ali um lounge de estilo rústico-chique, com sofás, poltronas e pufes. Nesse espaço rolam tanto festinhas com som de DJ quanto apresentações de jazz, R&B e soul. Um dos donos é o músico Juliano Beccari (do Funk Como Le Gusta), que costuma integrar as formações. Pegue uma cervejinha (Eisenbahn, R$ 10,00; Devassa e Stella Artois; R$ 7,00) e curta os acordes.
De esquina com a Rua Peixoto Gomide, a casa que tem sócios em comum com a balada Dorothy Parker costuma atrair uma moçada bonita e produzida, na faixa dos 25 aos 35 anos. A boa trilha sonora ambiente, que alinha Michael Jackson, Scissor Sisters, Elvis Presley, David Bowie, entre outros, deixa o pessoal na pilha para dançar. Maior sucesso entre os drinques, o refrescante clericó (R$ 16,00 a taça, R$ 48,00 a jarra) é uma versão da sangria preparada com vinho branco, licor de maçã, quatro frutas e hortelã.
Na cobertura do Hotel Unique, o bar é pura badalação. Turmas de naipe playboy tomam conta do bar, que se estende por um deque de madeira ao ar livre com 27 metros de extensão, à beira da piscina do hotel. De quebra, o lugar proporciona uma magnífica vista do skyline paulistano. Para garantir o clima festivo, um DJ injeta batidas eletrônicas no pedaço. No cardápio, dê atenção aos coquetéis, a exemplo do ginger cîroc martini (vodca francesa Cîroc, gengibre, limão-siciliano e xarope de flor de laranjeira; R$ 35,00).
Dos mesmos donos da Funhouse e do Exquisito!, a moderninha casa ganhou uma pegada de pré-balada no início de setembro. O piso térreo foi transformado num lounge, com som de DJ de quinta a sábado. Repare na bem sacada decoração, com objetos que lembram os mais variados lugares do mundo, como tamancos de Amsterdã (Holanda), galinhos de Barcelos (Portugal) e bonecas matrioshkas, da Rússia. Para beber, há cervejas como a de trigo alemã Erdinger (R$ 14,00).
Com ambientação fiel ao gênero, o pequeno pub tem localização mais que estratégica para um esquenta: fica praticamente em frente aos concorridos Studio SP e Comitê Club. Além de três marcas de chope importado (Guinness, R$ 17,00; Old Speckled Hen e Newcastle Brown Ale, ambas a R$ 18,00), o cardápio alinha cerca de cinquenta tipos de cerveja, a maioria britânica. Boas dicas para quem gosta das fortes e amargas são a inglesa Fuller’s 1845 (R$ 27,50) e a irlandesa Wexford Cream Ale (R$ 18,00).
Turmas de jovens são maioria na casa, que tem um jeito divertido de operar: o preço das bebidas varia de acordo com a demanda, como as de ações de uma bolsa de valores. Um software exclusivo calcula a cotação das cervejas e caipirinhas de acordo com o número de pedidos. Para acompanhar o sobe e desce, há 26 mesas equipadas com tela touch screen. As cervejas Original e Bohemia têm preço-base de R$ 7,90; as uruguaias Norteña e Patricia, R$ 21,00.
Os moderninhos que circulam pelo Baixo Augusta elegeram esta casa um ponto de encontro. Seu nome não é por acaso: ali funcionou um dos primeiros açougues da Rua Augusta, chamado Z. Ganchos, balança e chifres de boi aparecem na decoração, de ares underground. Embalado por rock, o pessoal beberica cervejas (Stella Artois, R$ 7,00; Therezópolis Gold, R$ 14,50; Eisenbahn, R$ 8,00) e drinques como o apimentado mad butcher (vodca, licor de pêssego, suco de maracujá e tabasco na taça de martíni enfeitada com uma pimenta dedo-de-moça, R$ 14,90).