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Duo eletrônico Optimo se apresenta no jardim do MIS

Edição de aniversário da Green Sunset, neste sábado (26), traz ainda DJ Tahira e o grupo Grite Poesias

Por Bruno Cesar Dias
Atualizado em 5 dez 2016, 17h09 - Publicado em 24 Maio 2012, 18h45

Com mais de 25 anos na estrada e passagem pelos mais diversos festivais e clubes, será a primeira vez que os DJs JD Twitch e JG Wilkes se apresentarão num museu. O duo escocês Optimo é a principal atração deste sábado (26), na 14ª edição da Green Sunset, festa moderninha que junta música eletrônica e arte contemporânea no jardim do Museu da Imagem e do Som – MIS.

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A edição de dois anos da balada terá open bar de vodca e conta ainda com a participação do grupo Grite Poesias, que distribuirá poesias para o público em balões, flores, broches e adesivos, e do DJ residente Tahira.

Em entrevista, o músico Keith McIvor, mais conhecido pelo apelido JD Twitch, diz que pretende explorar as esculturas do jardim para manter o clima inusitado comum às apresentações da dupla. “Música eletrônica tem bastante de abstrato, o que faz com que combine bem com o cenário da arte contemporânea”, diz.

Confira o bate-papo:

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VEJA SÃO PAULO – Como vocês veem a cena eletrônica no Brasil?Keith McIvor – Essa é a quarta vez que nos apresentamos no Brasil. Na primeira, em 2005, tocamos num festival com o The Kills. O evento era mais voltado para o rock. De lá para cá, percebo que a cena eletrônica atrai mais gente. As pessoas já tinham uma grande paixão pela música, mas ela ficou de fato mais popular ao longo desses anos.

VEJA SÃO PAULO – O que vocês esperam da apresentação deste sábado?Keith McIvor – A gente nunca sabe o que esperar. Talvez, entusiasmo. Viemos de uma série de apresentações na Europa e as pessoas não estão muito animadas por lá. Acredito que, no Brasil, o público esteja com mais alegria de viver.

VEJA SÃO PAULO – Há diferença em se apresentar ao ar livre no final da tarde sem a estrutura de um grande festival?Keith McIvor – O ambiente influencia muito o tipo de música que fazemos nas apresentações. Tocar ao ar livre é bem diferente de tocar num clube noturno. Tudo muda. Tocaremos composições mais alegres e solares.

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VEJA SÃO PAULO – O que acha de tocar em um museu?

Keith McIvor – É a primeira vez em 25 anos de carreira que tocaremos num museu. É uma grande experiência para nós. Acredito que a música eletrônica tem bastante de abstrato, o que faz com que combine bem com o cenário da arte contemporânea. Bem mais do que o rock’nd roll.

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