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Drone mostra trecho do Rio Pinheiros com peixes do Parque Ibirapuera

Governo afirma que números têm indicado melhoria da qualidade das águas naquele ponto do rio, na altura do Parque do Povo

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 27 Maio 2024, 20h22 - Publicado em 18 abr 2021, 13h48
Imagem de drone exibe peixe em área do Rio Pinheiros.
Apesar da poluição, vídeos mostram peixes do Parque Ibirapuera nadando pelo Rio Pinheiros. (Reprodução/Reprodução)
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As imagens de um cardume em pleno Rio Pinheiros, na Zona Oeste da cidade de São Paulo, viralizaram nas redes sociais no último final de semana. Mas a presença dos animais ali não é tão recente e o trecho com água de mais qualidade é tão pequeno que não permite a sobrevivência deles por muito tempo. As informações são do site G1.

“O futuro desses peixes que chegam até esse ponto, na foz do Córrego do Sapateiro, infelizmente, será breve. Eles não vão sobreviver muito tempo. O que acontece: enquanto eles conseguem ficar aqui, na mancha de água clara e limpa, eles ainda sobrevivem, mas o alimento vai escasseando, e se eles saem dessa mancha, a água é poluída”, explicou Luiz de Campos, geógrafo, pesquisador e cofundador da ONG Rios e Ruas.

O local fica perto da ciclovia da Marginal Pinheiros, na altura da passarela que dá acesso a ela pelo Parque do Povo. A gestão João Doria (PSDB) afirma que os números têm indicado a melhoria da qualidade das águas naquele ponto do rio e em todo o trecho inferior, do encontro com o Tietê até a Usina São Paulo.

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De acordo com a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), no local específico onde os peixes podem ser vistos, o parâmetro Carbono Orgânico Total (COT), para medir a concentração de matéria orgânica, sofreu redução de 25,6% de 2019 para 2020, de 28,5 mg/L para 21,2 mg/L.

De acordo com Luiz de Campos, a presença dos animais na foz do Córrego do Sapateiro também não é novidade. Com o arquiteto José Bueno, também da ONG Rios e Ruas, ele lançou em janeiro deste ano um especial sobre este riacho encomendado pelo Museu de Arte Moderna (MAM).

Campos esclarece que o córrego já foi bastante sujo, mas a situação foi revertida alguns anos atrás, após investimentos da Companhia de Saneamento Básico de São Paulo (Sabesp) na região da Vila Mariana, na Zona Sul da capital, incluindo a implantação de uma pequena estação de tratamento exclusiva no Parque do Ibirapuera.

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O Córrego do Sapateiro, cujas nascentes ficam nas imediações da Avenida Paulista, ganha corpo em direção ao Ibirapuera, abastecendo os lagos do parque, e segue até a Avenida Juscelino Kubitschek, antes de alcançar o Rio Pinheiros. Os peixes, Tilápias-do-Nilo, provavelmente vêm pelas galerias justamente a partir dos lagos do parque, que também abrigam a espécie.

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