Doria afirma que se arrepende ‘amargamente’ de ‘Bolsodoria’

Governador manifestou decepção com Bolsonaro, com quem se alinhou nas eleições de 2018, e afirmou que não ‘cometeria esse erro’ novamente

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 27 Maio 2024, 20h14 - Publicado em 19 Maio 2021, 18h51
Foto dupla: à esquerda, imagem de Doria segurando a caixa da vacina CoronaVac e, à direita, foto de Jair Bolsonaro
Doria e Bolsonaro: embate sobre a vacina (Reprodução/Veja SP)
Continua após publicidade

O governador João Doria afirmou, em entrevista ao UOL nesta quarta-feira (19), que se arrepende ‘amargamente’ pelo ‘Bolsodoria’, que foi a aliança com Jair Bolsonaro durante sua campanha nas eleições para o governo do estado de São Paulo, em 2018. Essa afirmação já havia sido feita por ele em fevereiro, na ocasião em que garantiu vacinar toda a população do estado até o final de 2021. Doria também evitou responder se votaria em Lula para tirar o atual presidente do poder em um eventual segundo turno em 2022.

“[Me arrependo] Amargamente. Arrependimento amargo. Se pudesse voltar atrás, não teria feito o voto em Bolsonaro. Mas, como eu, milhões de pessoas também se decepcionaram, amargaram seu erro. Mas quero dizer que eu não erro duas vezes, então não há a menor hipótese de eu votar no Bolsonaro em nenhuma circunstância novamente”, disse Doria.

O governador alegou que se decepcionou com Bolsonaro, porque foi iludido por promessas que não se cumpriram. “Foi um erro, mas infelizmente fui induzido a esse erro por promessas de campanha de um governo liberal, do convite a Sérgio Moro na defesa da Justiça, da Lava Jato, de princípios liberais, de proteção ambiental, de uma educação melhor para o Brasil. Nada disso aconteceu, ao contrário, o país regrediu em praticamente todas as áreas de atuação pública, um desastre completo o governo Bolsonaro”, completou.

Em pergunta sobre o eventual cenário de Lula e o atual presidente em um segundo turno de 2022, Doria disse que “não trabalha com hipóteses”. “Eu entendo que o Brasil é maior do que Lula e Bolsonaro. O país não pode se resumir a esses dois nomes. Haverá outros candidatos que poderão merecer a análise dos eleitores para as eleições de 2022”, disse.

+Assine a Vejinha a partir de 8,90.

 

 

Publicidade

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

Impressa + Digital no App
Impressa + Digital
Impressa + Digital no App

Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique.

Assinando Veja você recebe semanalmente Veja SP* e tem acesso ilimitado ao site e às edições digitais nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.
*Para assinantes da cidade de São Paulo

a partir de 35,60/mês

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.