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Como desencalhar antes do fim do ano

Dicas de oito especialistas em xaveco para quem busca sua cara-metade

Por Alexandre Aragão e Camila Taira
Atualizado em 14 Maio 2024, 08h58 - Publicado em 3 dez 2010, 19h11

Em primeiro lugar, vamos mandar a real: a palavra é desencalhar mesmo. E quanto antes você entender que não se trata de um termo tão pesado quanto parece, mais depressa conseguirá descolar sua metade da laranja. Entrevistamos oito especialistas em paquera para elaborar as dicas a seguir. O objetivo era identificar os erros mais comuns cometidos na hora de azarar alguém e o que se pode fazer para aumentar as chances de sucesso. Faltam três semanas para o fim do ano e, assim esperamos, nossa lista poderá dar uma forcinha para você deixar o time dos solteiros.

  • Não aborde aquela pessoa “mais ou menos” só porque acha que as figuras “mais-mais” vão te dar um fora. Em outras palavras: autoconfiança é o passo número 1.

     

  • Identifique quais são seus pontos fortes. Acha que seu bíceps é bacana? Compre roupas que ajudem a mostrá-lo (mas não regata, que é horrível!), e daí por diante.

     

  • A dica acima, claro, vale não só para o físico. Identifique características da sua personalidade que fazem sucesso e invista nelas. É o fato de você ser engraçado (a)? Mande ver! Todo mundo gosta de gente alto astral.

     

  • Aliás, é para JAMAIS esquecer: não existe ser humano que curta gente de cara amarrada na hora do xaveco.

     

  • Cuidado com o mau-hálito.

     

  • Não tenha medo de rejeição. Primeiro porque existe gente antipática por natureza, depois porque partir para o ataque achando que vai dar errado pode acabar fazendo com que, de fato, não funcione mesmo.

     

  • Na maioria dos casos, vale a pena ir direto ao assunto. Depois de trocar olhares, arrisque começar a conversa com algo do tipo: “Achei você interessante e quero te conhecer melhor.”

     

  • A pessoa não deu bola? Pode ser só ceninha. Ou seja: não desista rápido demais. Por outro lado, cuidado para não parecer mala.

     

  • Sinais que costumam indicar que a moça está curtindo a paquera: mexidas no cabelo, olhar atento e pequenas mordidas nos lábios.

     

  • Pista de dança não é o melhor lugar para iniciar a aproximação. Além de barulhento, permite desculpas como: “Ai, minha música! Preciso curtir essa!”

     

  • Como toda regra tem exceção, vale apostar na pista de dança se começar a tocar algo que permita dançar juntinho e mandar um xaveco ao pé do ouvido.

     

  • Não exagere no hábito de tuitar na balada. O foco é arranjar um namoro, lembra?

     

  • Atenção com a voz. Se estiver numa balada, você provavelmente precisará falar mais perto do ouvido da pessoa. Então, não vá berrar. Um bom indicador é se a mulher (ou o homem) coçar o ouvido depois de uma frase sua — provavelmente é preciso baixar o volume.

     

  • Beijo não se pede.

     

  • Não coloque a pessoa num pedestal. O fato de você estar interessado não significa que seja inferior.

     

  • Saia da zona de conforto. É importante conhecer lugares novos.

     

  • Saiba quem é seu alvo. Em um grupo de pessoas, não adianta tentar paquerar todas ao mesmo tempo. Escolha a que mais interessa e deixe claro para as demais.

     

  • Qual é seu tipo? Não adianta paquerar uma mulher baixinha e loira se o que você gosta de verdade são morenas altas.

     

  • É preciso bom humor, mas sorrir demais não transmite simpatia — pasme! Há quem interprete como insegurança. Como resolver? Seja natural.

     

  • Fuja dos assuntos triviais. Quase todo mundo tem algum assunto em comum. Tente identificar o que a pessoa gosta e demonstrar interesse pelo mundo dela.

     

  • Tenha um hobby. Alpinismo, canto lírico ou dança de salão. Não importa: as pessoas que praticam atividades além do trabalho têm mais assunto e são mais interessantes.

     

  • Para as mulheres: a receita para se recuperar de um fora é simples. Minissaia, salto alto e uma noitada com amigos.

     

  • Conheça amigos de amigos. Nem tudo acontece nas baladas.

     

  • Se você levou um fora, fale sobre isso. Botar para fora os sentimentos ruins, nesse caso, faz muito bem para a autoestima.

 

Fontes: Claudia Matarazzo, especialista em comportamento e autora de “Amante Elegante — Um Guia de Etiqueta a Dois”; Sergio Savian, terapeuta e autor dos livros “Amar Vale a Pena” e “Paquera — Brincadeira de Gente Grande”; Letícia Rio Branco e Fabi Cimieri, autoras do livro “O Guia do Toco — Como Dar e Levar sem Perder o Bom Humor”; US Consultoria & Imagem.

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