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Ativistas chamam a atenção sobre aumento de crianças nas ruas

Grupos penduraram faixas de alerta no centro da cidade e também prepararam brincadeiras para os pequenos que vivem sem casa

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 12 out 2021, 19h48 - Publicado em 12 out 2021, 19h48

Nesta terça-feira (12), no Dia das Crianças, várias faixas que alertam sobre o aumento de meninas e meninos que estão morando nas ruas da capital paulista foram penduradas pelo Centro de São Paulo.

As mensagens, colocadas em vários pontos turísticos da cidade, como o Viaduto do Chá, o Theatro Municipal, o Pateo do Collegio e a Praça da Sé, diziam: “Tem criança na rua”, “Olhai as crianças em risco de situação de rua” e “Órfãos da pátria, órfãos da pandemia”. A ação foi elaborada por três coletivos de artistas e assistentes sociais que ajudam pessoas em situação de rua e catadores de reciclados na cidade de São Paulo. 

Os grupos “Grafiteiros do Bem”, “Padrinhos pela inserção social” e “Através do Pet”, além da manifestação, realizaram nesta terça-feira (12) várias festas de Dia das Crianças no Centro da cidade — eles distribuíram mais de mil presentes e lanches para as crianças que estão em situação de rua e também organizaram atividades lúdicas e brincadeiras com os pequenos. 

Em uma praça, há crianças em volta de um circulo com um tapete colorido de brincar. Há um homem fazendo malabarismos no centro da roda
“Artivismo”: alegria para os pequenos no Dia das Crianças (Acervo pessoal/Reprodução)

Os ativistas também doaram máscaras e produtos de higiene e limpeza. Um dos articuladores do grupo é o escritor Tião Nicodemos, autodenominado “artivista” (junção de ativista com artista) e que também já foi morador de rua.

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“No início da semana começamos a fazer os convites para as famílias que moram nas ruas levarem suas crianças nos lugares das festinhas e ficamos chocados com a quantidade de famílias inteiras que estão morando no Centro. Crianças que sempre tiveram casa, porque o pai ou a mãe perderam o emprego ou a fonte de renda, agora estão vivendo em uma barraca na rua sem a menor estrutura ou perspectiva de futuro”, afirmou Nicodemos ao g1.

Em frente a um prédio no centro de São Paulo, uma placa com o escrito:
Ação em SP: em prol das pessoas em situação de rua (Acervo pessoal/Divulgação)

“A prefeitura e o estado precisam achar uma solução para essas crianças e priorizar o atendimento desse grupo. Tem criança que ficou órfã por causa da Covid, que está sendo criada na rua por desconhecidos”, completou.

No último Censo realizado em São Paulo, cerca de 24 mil pessoas estavam sem teto na cidade em 2019. Uma nova pesquisa será realizada pela prefeitura após a pandemia para atualizar esse número, que certamente deve ter crescido após a Covid-19, segundo agentes da Secretaria da Assistência Social.

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