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Menino que comeu marmita envenenada está internado há mais de um ano

Fábio sofre com sequelas irreversíveis: teve paralisia cerebral, perdeu a fala, não consegue andar e se alimenta por sonda

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 11 out 2021, 19h49 - Publicado em 11 out 2021, 19h47

Um menino de 12 anos que comeu uma marmita envenenada em Itapevi, na grande São Paulo, está há mais de um ano internado, com sequelas irreversíveis. Fábio Abraão Jorge de Araújo ingeriu uma comida que continha um veneno conhecido como “chumbinho”, usado para matar ratos. As informações são da Band TV.

A marmita estava sendo distribuída no local para pessoas em situação de rua. Outros dois homens na condição, que comeram as mesmas marmitas, morreram. De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o chumbinho é um produto clandestino, irregularmente utilizado como raticida.

O garoto, na época com 11 anos, foi levado em estado grave para o hospital e depois para uma instituição de caridade. O envenenamento causou paralisia cerebral em Fábio. Ele perdeu a fala, não consegue andar e se alimenta por sonda. De acordo com a neurocirurgiã Tatiana Vilasboas, as lesões cerebrais provocadas pelo envenenamento são irreversíveis.

“Nesse quadro, geralmente as consequências são permanentes. O que pode ser feito seria uma reabilitação com fisioterapia e fonoterapia para haver algum ganho. Mas nem sempre conseguimos atingir o quadro de antes do envenenamento”, afirma. 

O advogado Nelson Issao Hoshino afirmou que o inquérito que apura o caso está sendo arquivado sem que os autores do crime sejam identificados. “Infelizmente, é mais um caso de crime hediondo, crime violento, e que está indo ao caminho da impunidade”, lamentou o defensor.

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“Dá revolta, a pessoa solta em Itapevi, a polícia não faz nada, só fala que está averiguando. Já vai passar quase um ano e meio já e o menino no hospital. É difícil uma situação dessas”, criticou Flávio Araújo, que criticou o fato de, até agora, ninguém ter sido preso e diz não ter condições de cuidar do menino.

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