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Dez discursos marcantes no Oscar

Eles são engraçados, comoventes ou apenas curiosos

Por Bruno Machado
Atualizado em 1 jun 2017, 18h19 - Publicado em 24 fev 2012, 17h12
Cuba Gooding Jr. vence o Oscar
Cuba Gooding Jr. vence o Oscar (Reprodução/)
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Os discursos levam a fama de alongar a já demorada cerimônia do Oscar, mas não são poucos os que acabaram entrando para a história, por serem engraçados, comoventes ou apenas curiosos. Conheça dez agradecimentos memoráveis:

1.Roberto Benigni recebeu o Oscar de melhor filme estrangeiro por “A Vida É Bela” (1997) das mãos de sua conterrânea Sophia Loren. Extasiado, o italiano subiu em poltronas e foi saltitando até o palco. Num divertido discurso, o diretor agradeceu à Academia e aos pais que “lhe deram o melhor dos dons, a pobreza”.

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2. Visivelmente feliz por ter vencido o prêmio de melhor ator coadjuvante por “Jerry Maguire” (1996), Cuba Gooding Jr. fez um dos discursos mais divertidos da história do Oscar. “Sei que tenho pouco tempo, então vou correr e dizer tudo que tenho para dizer. Se vocês cortarem, não vou ficar bravo”. Mesmo com a música que anunciava a continuidade da cerimônia, o ator permaneceu no palco até ser aplaudido de pé pelo público.

3. Marlon Brando ganhou o Oscar por “O Poderoso Chefão” em 1973, mas se recusou a receber a premiação. Em seu lugar, enviou uma representante dos povos indígenas norte-americanos para rejeitar a estatueta, recebida entre vaias e aplausos. O ator considerava inadequada a maneira como os índios eram retratados pela indústria cinematográfica.

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4. Em 1990, Joe Pesci, vencedor do prêmio de melhor ator coadjuvante por “Os Bons Companheiros”, fez um dos discursos mais breves da história do Oscar: “Foi um privilégio. Obrigado”, disse o ator antes de deixar o palco.

5. Em 1994, Tom Hanks venceu o Oscar por “Filadélfia”, no qual interpretava um advogado homossexual. No emocionante discurso, o ator agradeceu a um professor gay que teve na infância e que o inspirou na composição do personagem. Mais tarde, esse acontecimento inspiraria o roteiro de “Será que Ele É?”, com Kevin Kline.

6. Em seu discurso após ganhar o prêmio de melhor ator coadjuvante por “Gênio Indomável” (1998), Robin Williams fez questão de agradecer ao pai, que nunca lhe incentivou a ser ator. “Ele disse para mim: ‘Ótimo, mas também arranje uma outra profissão que lhe dê dinheiro’.”

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Julia Roberts venceu o Oscar
Julia Roberts venceu o Oscar ()

7. Julia Roberts ganhou o Oscar de melhor atriz em 2001 por “Erin Brockovich”. Quando percebeu que seu tempo havia se esgotado (a Academia dá aos vencedores 45 segundos apenas) , a atriz se recusou a sair do palco. “Todo mundo tenta me fazer calar a boca. Isso não deu certo com meus pais e não vai dar certo agora também”, disse ela, que continuou a discursar. Entre os agradecimentos, ela se esqueceu de incluir a verdadeira Erin Brockovich, em quem seu papel havia sido baseado.

8. Em 2008, Halle Berry foi a primeira negra a vencer o prêmio de melhor atriz por “A Última Ceia”, com um dos mais emocionantes discursos já feitos. Em pouco mais de dois minutos, a atriz riu, chorou e fez diversos agradecimentos.

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Adrien Brody beija Halle Berry
Adrien Brody beija Halle Berry ()

9. Mais Halle Berry. Adrien Brody venceu o Oscar de melhor ator por “O Piano” (2003) e, antes do seu discurso, o ator se voltou para a atriz (a vencedora do ano anterior, que apresentava a categoria) e lhe deu um beijo caloroso. Embora não tenha sido planejado, Halle pareceu não ter se incomodado e a plateia adorou.

10. Em 2003, o polêmico documentarista Michael Moore levou a estatueta por “Tiros em Columbine”. Famoso por sua oposição ao governo dos EUA da época, o cineasta aproveitou o discurso de agradecimento para criticar o então presidente George W. Bush que, dias antes, havia iniciado uma invasão ao Iraque: “Nós somos contra essa guerra, Sr. Bush, temos vergonha de você”, disse Moore, entre vaias e aplausos.

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