Covid-19: corpo de idoso é enterrado como se fosse outra pessoa

Secretaria estadual de Saúde confirmou o ocorrido

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 28 jul 2020, 09h46 - Publicado em 28 jul 2020, 09h45
 (Reprodução TV Globo/Veja SP)
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Laurindo Aleixo da Rocha, de 79 anos, foi enterrado como se fosse outra pessoa após falecer com a Covid-19 no Hospital de Campanha de Heliópolis, em São Paulo. O corpo do idoso seria enterrado na segunda-feira (27), mas o filho Eder Aleixo, de 37 anos, encontrou outro corpo no caminhão frigorífico.

Eder diz que ao reclamar da troca ele foi levado até a sala de direção do hospital, onde foi informado que o pai já havia sido enterrado como se fosse outra pessoa.

“Meu pai foi enterrado enganado, por engano, como se fosse outra pessoa, no domingo (26), me disseram”, afirmou Eder. “Hoje eu fui reconhecer o corpo para sepultar e quem estava lá não era o meu pai”, disse ao G1. 

A troca de corpos foi confirmada pela secretaria estadual de Saúde, que lamentou o ocorrido. Em nota, a pasta disse que o problema ocorreu por falha do serviço funerário, que não fez a “necessária conferência”.

“Quando o serviço funerário foi retirar um dos corpos, não houve a necessária conferência, feita por representante do Hospital e pela equipe do serviço funerário, com equívoco no corpo levado”, afirma.

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A secretaria e Eder registraram boletim de ocorrência.

Veja a íntegra da nota da secretaria estadual de Saúde sobre o ocorrido:

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O Hospital de Campanha de Heliópolis lamenta o ocorrido e pede desculpas às famílias de ambos os pacientes, com o compromisso de aprimorar o trabalho de verificação de corpos.

A unidade informa que realizou a identificação correta dos corpos, seguindo os protocolos estabelecidos pelas autoridades de saúde. Quando o serviço funerário foi retirar um dos corpos, não houve a necessária conferência, feita por representante do Hospital e pela equipe do serviço funerário, com equívoco no corpo levado. Ambos os pacientes eram idosos, tinham comorbidades e diagnóstico confirmado de COVID-19.

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No seu processo normal de verificação diária, o hospital notou o equívoco comunicou as famílias o ocorrido. Assim, todas as providências foram tomadas, inclusive com registro de Boletim de Ocorrência.”

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