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Pandemia aumenta número de imóveis vazios para aluguel em São Paulo

Antes da pandemia, o percentual de vacância era de 18%; agora, índice chegou a 24%

Por Agência Brasil
Atualizado em 22 jul 2020, 17h57 - Publicado em 22 jul 2020, 16h57

O número de imóveis disponíveis para aluguel que estão vazios aumentou no estado de São Paulo. Segundo Associação das Administradoras de Bens Imóveis e Condomínios de São Paulo (AABIC), antes da pandemia de coronavírus, o percentual de vacância era de 18%, índice que chegou a 24% em julho.

A maior parte desses imóveis (70%) são destinados à locação residencial, enquanto 30% são de alugueis para desenvolvimento de atividades comerciais. Entre as casas e apartamentos para locação residencial, o percentual de imóveis vazios subiu de 9%, em março, para 12% em julho. Para os comerciais, o índice de vacância saiu de 20%, antes da pandemia, para 30% neste mês.

Para o presidente da AABIC, José Roberto Graiche Junior, ainda não é possível estimar quando esses imóveis voltarão a ser ocupados. “A ocupação dos imóveis deve ser retomada à medida que avançarem os estudos sobre a vacina contra a Covid-19 e quando a população e as empresas recuperarem a confiança no desenvolvimento da economia”.

Os dados do Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi) também confirmam uma maior dificuldade em alugar os imóveis residenciais. Em maio, o tempo médio em que um apartamento para locação residencial pode ficar vazio até a assinatura de um novo contrato ficou entre 39 e 72 dias. Para casas, esse período médio está entre 27 e 51 dias. No mesmo mês de 2019, o tempo de espera variava em média de 24 e 49 dias, para os apartamentos, e de 18 e 43 dias, para as casas.

Renegociação

Um outro levantamento da AABIC já havia apontado para um aumento nas negociações dos valores cobrados pelos alugueis devido a crise causada pela pandemia do novo coronavírus. Segundo a pesquisa, pelo menos um em cada cinco aluguéis residenciais tinham passado por processo de renegociação nos últimos meses no estado de São Paulo.

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Os números mostravam ainda uma ligeira alta da inadimplência, que havia subido de uma média de 1,8%, antes da pandemia, para 2,8% depois da crise.

A Defensoria Pública de São Paulo não tem um levantamento de ações para despejo por falta de pagamento de aluguel ou para renegociação dos valores. No entanto, o órgão afirma que tem atuado nesses casos e que, em algumas situações, decisões judiciais permitiram a redução do valor do aluguel em até 70% de pessoas que perderam renda em razão da pandemia.

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