Cláudio é o maior artilheiro do time
Por doze anos, ele foi também o cobrador oficial de pênaltis, o capitão e o cérebro da equipe
Os 305 gols que marcou entre 1945 e 1957 fazem do ponta-direita Cláudio o maior artilheiro do Corinthians em seus primeiros 100 anos de existência. Ele tinha duas jogadas mortais: os cruzamentos certeiros para a cabeça de Baltazar e as venenosas cobranças de falta. Ao longo daqueles doze anos, Cláudio foi também o cobrador oficial de pênaltis, o capitão e o cérebro de uma das melhores e mais vencedoras equipes da história do clube.
Não por acaso, ganhou o apelido de Gerente, com o qual se consagrou. Revelado pelo Santos, jogou também no Palmeiras (marcou o primeiro gol da história do ex-Palestra com seu novo nome, em 1942) e encerrou a carreira no São Paulo. Altamente técnico, Cláudio foi esquecido pelo técnico da seleção brasileira Flávio Costa na hora da convocação para a Copa do Mundo de 1950, disputada aqui no país. Mesmo após o corte do gaúcho Tesourinha, contundido, Flávio preteriu Cláudio em favor do vascaíno Alfredo, que nem ponta-direita era. Depois que parou de jogar, chegou a assumir o cargo de técnico do Corinthians, em 1958.
Nome: Cláudio Christóvam de Pinho
Nascimento: Santos (SP), 17/7/1922
Morte: Santos (SP), 1º/5/2000
Posição: ponta-direita
Período: 1945 a 1957
Jogos: 549 (352 vitórias, 105 empates, 92 derrotas)
Gols: 305
Títulos pelo Corinthians: três Paulistas (1951, 1952 e 1954) e três Rio-São Paulo (1950 e 1953/54)