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Contrato de reforma do Vale do Anhangabaú é suspenso pela prefeitura

A ação será válida por 120 dias, até 22 de julho, e entrega da obra deve atrasar pela sétima vez

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 27 Maio 2024, 20h23 - Publicado em 13 abr 2021, 15h41
Visão do Vale do Anhangabaú. Uma grande passarela de contrato, com poucas árvores nas laterais
Vale do Anhangabaú em foto feita na última semana de 2020 (Vinicius Tamamoto/Veja SP)
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As obras de revitalização do Vale do Anhangabaú devem atrasar pela sétima vez. A prefeitura de São Paulo suspendeu por 120 dias o contrato com o Consórcio Central para a execução de obras no local.

Prorrogada por mais dois meses no começo de fevereiro, a nova previsão de entrega do espaço era para o primeiro dia de abril, o que não aconteceu. Sobre o novo atraso, a gestão municipal afirma que “a suspensão do contrato das obras do Vale do Anhangabaú foi realizada para que as últimas atividades contratualmente previstas sejam finalizadas, as quais foram impactadas por conta das fases mais restritivas da pandemia de Covid-19, mas serão retomadas em breve”.

A prefeitura ainda alega que as obras já estão concluídas desde outubro de 2020, “quando tiveram início os testes e ajustes finais para entrega definitiva e operação de todos os equipamentos, entre eles as fontes de água, em perfeito funcionamento”, mas não explicou o motivo do espaço ainda não ter sido entregue à população paulista.  De acordo com documento da SPObras, o final da suspensão do contrato está previsto para o dia 22 de julho, sem prazo para abertura para o público. 

Formado pelas empresas FBS Construção Civil e Lopes Kalil Engenharia, o Consórcio Central já fez 13 termos de aditamentos com a prefeitura. Originalmente, o planejamento previa a entrega da reforma à população em junho de 2020.

Exploração comercial também atrasada

Em outubro de 2020, a gestão Covas concedeu o lugar à iniciativa privada por R$ 6,5 milhões e o Consórcio Viaduto do Chá, formado pelas empresas G2P Partners e GMCOM Eventos e Projetos Especiais, ficaria responsável comercialmente pelo local por 10 anos. No entanto, por falta de documentos, o contrato final de concessão não foi assinado e a prefeitura convocou o “Consórcio Viva o Vale”, segundo colocado na licitação, para ocupar a posição.

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Em entrevista ao G1, o empresário Ricardo von Glehn, sócio da G2P Partners, afirmou que apresentou uma defesa na última sexta-feira (9) para continuar com a exploração do espaço. Formado pelas empresas Urbancon Consultorias, Nacional e B. Internacional Real Estate, o Consórcio Viva o Vale demonstrou interesse de assumir a concessão.

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