Vai pegar: Tirar foto à moda antiga
A abertura da Lomography Gallery Store na cidade pode mudar o foco de quem é viciado em fotografar com o Instagram, o aplicativo do iPhone. A loja vende as câmeras da marca russa conhecida como Lomo, sigla formada pelas iniciais da empresa óptica Leningradskoye Optiko Mechanichesckoye Obyedinenie, aberta em 1914 em São Petersburgo.
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Além de coloridas e com ares retrô, como se vê no modelo Diana F +, as câmeras Lomo desconhecem a era digital, mas são capazes de registrar fotos com efeitos especiais graças à combinação das lentes de plástico e dos filmes (de 35 milímetros e películas avermelhadas, esverdeadas ou violeta). O resultado do experimento, que, aliás, inspirou a criação do Instagram, não é instantâneo. Precisa ser revelado do negativo para o positivo, como mandam as máquinas analógicas.
Vai pegar: Galeria Transversal
Ela tem menos de um ano, mas já entrou para o circuito das galerias bacanas — mesmo fora (ou justamente por estar fora) da rota tradicional das artes em São Paulo. Para começar, na fachada, o número 206 da Rua do Bosque, na Barra Funda, é diferente. A Transversal é pintada e grafitada constantemente (na foto, o crédito vai para André Farkas). Dentro, além de mostras inéditas, a galeria de João Grinspum Ferraz, Francisco de Assis Esmeraldo, Jayme Vargas e Rodrigo Monteiro de Castro atrai os fãs de arte com seus vernissages-brunches e encontros com curadores e artistas.
Vai pegar: Garotas Humoristas
O humor deselegante e grosseiro está fadado a morrer na praia. Com Rafinha Bastos temporariamente afastado da TV e Eduardo Sterblitch, do Pânico, tentando, em vão, chamar atenção disparando barbaridades contra seu público no teatro, sobe o humor inteligente, criativo e de verdade de Tatá Werneck, que estreia em novos quadros na MTV, Monica Iozzi, do CQC, e da ex-Record Miá Mello, que ruma para o novo Casseta & Planeta.
Vai pegar: Festivais de música
A estreia em solo nacional do Lollapalooza — que há duas décadas vem projetando os ritmos do momento, do grunge ao indie rock — engrossa a lista de festivais que tornará São Paulo uma espécie de eterna Woodstock em 2012. De Jane’s Addiction a Foo Fighters, 42 bandas se apresentam em abril no Jockey Club. O ano começa com o Summer Soul Festival, no Complexo Anhembi (foi na edição de janeiro de 2011 que Amy Winehouse fez fiasco). Björk é a estrela do Sónar São Paulo, em maio, no Parque Anhembi. Em junho, é a vez do BMW Jazz Festival, seguido em agosto do Back2Black. O ano fecha com o SWU (na foto, a apresentação do Stone Temple Pilots em novembro) e o Planeta Terra.
Vai pegar: Slackline
Você já foi ao circo e assistiu ao caminhar na corda bamba? Ou já ouvir falar na história do francês Philippe Petit, que, em 1974, atravessou oito vezes a distância de 42 metros entre as torres do World Trade Center — um passo depois do outro, suspenso a 440 metros num cabo de aço, equilibrando-se apenas com a ajuda de uma vara? Então, consegue imaginar a sensação que o slackline desperta nos praticantes. Sobre uma fita de náilon de 50 milímetros de largura, os adeptos do esporte que começa a se espalhar pelos parques da cidade percorrem a distância entre uma árvore e outra e arriscam até passinhos de dança. Na tentativa de não ficarem bambas, enrijecem músculos e ganham concentração.