Comida de estádio: onde matar a fome enquanto torce por seu time
Bolinho de bacalhau no Canindé e carpaccio no Parque Antártica são algumas das tradicionais pedidas
Fatias finíssimas de carne crua combinam com jogo de futebol? Se você respondeu que não, provavelmente seu time de coração não é o Palmeiras e o Parque Antártica (estádio do clube) passe longe de seus lugares preferidos na cidade, já que, para torcedores do Palestra, o carpaccio é uma tradição.
Cada arena de futebol da cidade possui comidas características para agradar aos fanáticos por bola. Veja abaixo onde matar a fome enquanto vibra pelo seu time neste guia gastronômico de estádio:
CANINDÉ
Tri Fita Azul – O estádio da Portuguesa não poderia ter uma tradição diferente: bacalhau. Em dias de jogos, a estrela é o bolinho, que sai por 3 reais a unidade. Quando a Lusa está joga em casa, a lanchonete fica aberta por mais tempo para receber a torcida após a partida.
Cais do Porto Taberna – Quando a bola rola no Estádio Dr. Oswaldo Teixeira Duarte, este restaurante de comida típica recebe apenas sócios do clube. Uma das tradições é o caldo verde (10 reais). Há pratos mais elaborados, como a salada de bacalhau cozido, grão-de-bico, cebola e cheiro-verde (45 reais) e o bacalhau que leva o nome da casa, feito com o pescado em cubos, batata, alho frito e um toque de colorau. Sai por 60 reais.
RUA JAVARI
Esfiha Juventus – Os torcedores do italiano Juventus, na Mooca, têm como costume consumir um prato que não foi inventado nas cozinhas do país da bota. Instalado desde 1967 próximo ao Estádio da Rua Javari, o restaurante serve sua disputada receita árabe. A esfiha de carne custa 2,80 reais.
Canoli – Aos famintos mais tradicionais às raízes da Itália, a tentação vem de dentro da arena de futebol. Seu Antônio Garcia vai a (quase) todos os jogos do time e causa filas por conta de seu canoli, um canudo de massa doce frita que custa 1 real. Quem ainda não experimentou precisa ter paciência. O Juventus só volta a ter uma partida oficial em sua casa em janeiro do ano que vem, quando começam as disputas da Série A3 do Campeonato Paulista. Com o retrono time aos gramados, seu Antônio também volta com seus doces.
MORUMBI
Copa Gastronomia & Futebol – O restaurante funciona em sistema de bufê no almoço, com comida variada por quilo (39 reais) ou em sistema self-service, por 28 reais, de segunda a sexta, e por 38 reais, aos finais de semana. No jantar, dezessete sabores de pizza aparecem no cardápio. O local abre em dias de jogos, antes e depois das partidas.
Santo Paulo Bar – Atrás de um dos gols, o espaço possui área fechada (onde estão mesas de pebolim) e um deck mais próximo do campo. Serve chope e cerveja, assim como outras bebidas alcoólicas até duas horas antes das partidas. Nos dias de jogos ou shows, o bar serve como camarote, com reservas antecipadas. Acesso pelo portão 2 do estádio.
PACAEMBU
Barcelona – A padaria recebe vizinhos, estudantes da Faap e, em dias de jogos no Pacaembu, torcedores. No balcão, ficam expostos salgados fritos, como a bolinha de catupiry (4 reais). Outro sucesso é o croissant com peito de peru e queijo prato (4,20 reais). Há ainda a opção de escolher um dos frios do balcão e montar seu sanduíche. O de pastrami sai por 8 reais.
Villa Bahia – Sua proximidade com um dos principais símbolos de futebol da cidade até influenciou no nome de um sanduíche do cardápio. O Estádio Pacaembu é composto de filé-mignon ao molho barbecue com cebola frita, tomate, alface e agrião (18,90 reais).
PARQUE ANTÁRTICA
Bar do Elias – Neste reduto palmeirense, a pedida certa é o carpaccio, que traz finas fatias de carne crua, molho de alcaparra, ervas e parmesão ralado (21,90 reais). Outra boa receita é o filé à parmigiana (48,30 reais para duas pessoas), que acompanha arroz e batata frita.
Trattoria Del Michele – O restaurante italiano na Rua Turiassu também é o escolhido pelos torcedores do Palestra. Prove a vitela à Júlio César (40 reais), servida com brócolis, batata e mussarela.