Jornalista de formação e consultora de etiqueta por vocação, Claudia Matarazzo é referência nos assuntos ligados a comportamento e boas maneiras. Aos 50 anos, dedica-se também a garantir que os eventos do governador José Serra sejam impecáveis — desde 2006, ela é chefe do cerimonial do Palácio dos Bandeirantes.
Para você, o que significa a sigla AAA?
Coisas que você almeja, alcança e agradece.
Um luxo que só São Paulo tem: japonês no bairro da Liberdade falando com sotaque italiano.
Não podem faltar no seu closet: sapatos confortáveis, pois fico muito tempo de pé.
Homem elegante: meu irmão, o Andrea (Matarazzo, ex-secretário das Subprefeituras). Foi ele quem me ensinou que a meia combina com a calça, não com o sapato.
Mulher elegante: minha mãe, Teresa. Teve quatro filhos, continua com a cintura mais fina que a minha e, aos 79 anos, usa salto o dia inteiro.
Uma bolsa: compro uma por ano, sempre na Itália, nas férias do meio do ano. Não ligo para a marca. O importante é ser leve, grande e versátil.
Tem alguma peça de roupa de estimação?
Um longo de veludo Emanuel Ungaro que tenho há mais de dez anos. É tomara que caia e tem uma cauda. Brinco que é meu vestido de apresentar prêmio.
É do tipo que compra muito?
Não, sou pão-duro, minha mãe é libanesa. Mas eu me divirto comprando.
Ouro, prata ou diamante?
Pérola.
Qual foi a sua última compra?
Uma túnica bordada com paetês da Lilla Ka.
Passam longe do seu armário: terninho e capa de chuva.
Um perfume: Verbena, da Santa Maria Novella.
O look perfeito: natural e de bem com a vida, sempre adequado a um contexto.