Trânsito na cidade chega a 42 quilômetros de lentidão
De acordo com a Polícia Militar, cerca de 300 manifestantes saíram da Praça do Ciclista em direção à sede do PSC, partido do Deputado Marco Feliciano
Segundo informações da CET, às 19h, a cidade registrava 42 quilômetros de lentidão nas ruas da cidade, considerado normal para o horário, e 38 semáforos sem funcionamento. Duas árvores que haviam caído – uma na Rua Funchal e outra na Avenida Nove de Julho – foram removidas. De acordo com o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE), dos dois pontos de alagamento, apenas um era intransitável, na rua Jacurici, em Pinheiros, Zona Oeste.
Um grupo de aproximadamente 300 pessoas participam neste momento de uma manifestação denominada 26-J: Grande Ato em São Paulo para derrubar Feliciano, que tem a concentração marcada na Praça do Ciclista, na Avenida Paulista. O ato bloqueia completamente as vias no sentido Paraíso e pretende ir até à sede do PSC na rua Antônio Bento, no Jardim Paulista.
Uma outra passeate organizada por profissionais da saúde contra o plano do governo federal de incentivar a vinda de médicos estrangeiros, que chegou a fechar um dos sentidos da Rua da Consolação no sentido Centro foi encerrada, pois os manifestantes se uniram ao grupo que marcha contra o Deputado Marco Feliciano.
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Pela manhã
A chuva que atingiu a cidade de São Paulo no começo da semana trouxe algumas consequências na manhã desta quarta (26). Até às 9h30, a cidade registrou 14 pontos de alagamento, 30 faróis sem funcionamento e duas árvores caídas. A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) também registrou até às 9h30 14 faróis apagados e 16 no amarelo piscante. O trânsito da capital ficou acima da média, com 16,5 % de lentidão.
Tempo
De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a previsão é de que a temperatura máxima na capital não ultrapasse os 19ºC. Segundo o meteorologista Franco Vilela somente nesta manhã de quarta, foi registrado 10,9 milímetros de chuva em Santana (Zona Norte), 38,1 em Guarulhos, e 51,7 em Moema (Zona Sul).
Mais que o volume, o que chama a atenção, segundo ele, é a intermitência da chuva. “O inverno em São Paulo é marcado pelo tempo seco, essa chuva não é comum. Ela pode ser explicada por ventos úmidos constantes que estão associados a formação de um centro de baixa pressão no sul do país.”