Cantor e compositor China lança seu terceiro disco-solo
Famoso por interpretar Roberto Carlos na noite paulistana, músico toca as canções do novo CD no Sesc Pompeia
Mais conhecido como China, o cantor e compositor Flávio Augusto, de 31 anos, viveu durante uma década entre Recife e São Paulo. Desde março, o pernambucano se instalou de vez por aqui e, como um bom morador da cidade, tem uma rotina atribulada. De segunda a sexta, trabalha como VJ no programa “Na Brasa”, da MTV. Nos fins de semana, nada de descanso: ele faz shows à frente dos vocais da banda Del Rey, que toca apenas Erasmo e Roberto Carlos de maneira irreverente. Agora, “Moto Contínuo”, o seu terceiro disco-solo, ficou pronto e o intérprete vai ter de arranjar tempo para os espetáculos baseados no ótimo CD. Na quinta (8), o rapaz lança o álbum no Sesc Pompeia acompanhado de Chico Tchê (baixo), Pernalonga (bateria), Yuri Queiroga e André Édipo (guitarra).
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No trabalho de onze faixas autorais, China se dedicou a vários gêneros e obteve um resultado coeso. Vai da valsa “Anti-Herói” ao rock animado de “Só Serve pra Dançar”. Tudo enriquecido pelo seu agradável sotaque. “Tinha um monte de composições que eu pensava não ter nada a ver com o meu repertório, mas ser artista-solo me deixa mais livre para gravar de tudo sem pensar em um conceito”, explica. Na apresentação de estreia, ele ainda inclui versões de “Alguém Me Disse” (Evaldo Gouveia e Jair Amorim) e “Vou Recomeçar” (Roberto e Erasmo Carlos). Apesar das múltiplas habilidades, o meio musical é, sem dúvida, a sua prioridade. “Quero ser o Roberto Carlos, porém com as minhas músicas”, sonha.