A cantora Céu não viajou para a praia no último réveillon. No ano passado, podia ser encontrada pela primeira vez em São Paulo. Preferiu ficar por aqui cuidando da filha, Rosa Morena, então com 5 meses. Contudo, 2009 não foi para ela apenas de choro de bebê. Em julho, Céu deu à luz o segundo disco, Vagarosa. O primeiro, CéU, datava de 2005. Quatro anos de intervalo, o que pode soar, para alguns, como uma gestação sem fim. O título do CD dá uma pista do ritmo desacelerado. “O devagar para os outros pode não ser para mim”, diz. Filha do compositor Edgard Poças e da artista plástica Maria Carolina Whitaker, Maria do Céu chegou a pensar em ser desenhista, mas, aos 15 anos, percebeu que as vezes em que se trancava no quarto para cantar apontavam uma vocação. Céu dispensa a rede de proteção à qual muitas novas cantoras se aferram. Sem ignorar a MPB, abre-se a influências como o dub jamaicano e o som sensual do francês Serge Gainsbourg. Vagarosa rendeu turnês internacionais, e Céu hoje só pensa em exibir o filho mais novo. Diante dessa perspectiva, ainda não sabe onde estará no próximo dia 31…