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Cesar Tralli fala pela primeira vez após morte da mãe: “Perda irreparável”

O jornalista disse que Edna foi um verdadeiro exemplo de ética, generosidade e compaixão

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 12 out 2022, 19h48 - Publicado em 12 out 2022, 19h46

O jornalista e apresentador Cesar Tralli publicou nesta quarta-feira (12) um texto sobre a morte de sua mãe, Edna, aos 74 anos, em um acidente aéreo no domingo (9) na Represa Jurumim, em Paranapanema (SP). Além de agradecer as mensagens de apoio dos seguidores, ele contou a história Edna, que teve origens humildes e foi um exemplo para o filho.

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“Minha mãe foi uma lição de vida desde o princípio da vida dela. Uma mulher que nasceu na roça, com mais oito irmãos”, escreveu Tralli. “Uma mulher que colheu algodão, que colheu amendoim e que vendeu o produto da sua colheita, do seu suor, de porta em porta e em estádio de futebol. Uma mulher que enfrentou enormes dificuldades, sem jamais perder a doçura, o entusiasmo e a alegria de viver.”

Em seguida, ele falou sobre como Edna foi um exemplo de ética, generosidade e compaixão. “Sempre que eu me sentia triste ou abatido por algum motivo, eu pensava em minha mãe. Olha o que ela passou. Levanta a cabeça e vai à luta.”

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O jornalista também lamentou a morte do namorado dela, Euclides Brosch, de 78, que foi piloto profissional por 36 anos. “Outra perda irreparável também. Eu gostava demais dele.”

Por fim, acrescentou que queria que a mãe estivesse viva para acompanhar o crescimento da neta Manuella, de 3 anos, sua filha com Ticiane Pinheiro, ou a irmã dela, Rafaella Justus. “Mas hoje sinto que mamãe está perto da filha dela, Gabi. Minha irmã especial, amor infinito.” Tralli concluiu dizendo que espera continuar honrando seu legado.

Leia a seguir o texto na íntegra.

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“Gratidão.

Muito obrigado pelas milhares de mensagens que me confortam tanto. E que chegam de todos os cantos.

Minha mãe foi uma lição de vida desde o princípio da vida dela. Uma mulher que nasceu na roça, com mais 8 irmãos (3 homens e 6 mulheres ao todo). Uma mulher que -na infância e juventude- cortou cana de açúcar nos canaviais do entorno de Jaboticabal, interior paulista.

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Uma mulher que colheu algodão, que colheu amendoim e que vendeu o produto da sua colheita, do seu suor, de porta em porta e em estádio de futebol. Uma mulher que enfrentou enormes dificuldades, sem jamais perder a doçura, o entusiamo e a alegria de viver.

Uma mulher que não tinha medo de pedir ajuda. E que sempre carregava cestas básicas no porta malas do carro pra ajudar alguém no meio da rua.

Sempre que eu me sentia triste ou abatido por algum motivo, eu pensava em minha mãe. Olha o que ela passou. Levanta a cabeça e vai à luta. À essa estrondosa resiliência, se somaram outros importantes aprendizados dela. Ética. Generosidade. Amor ao próximo. Otimismo. Compaixão. Fé inabalável.

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Minha mãe Edna se despede de nós abruptamente aos 74 anos. Estava jovem. Feliz. Apaixonada. Voando -literalmente- com seu namorado Euclides, que foi piloto profissional na avião civil por 36 anos. Outra perda irreparável também. Eu gostava demais dele.

Queria tanto mamãe sonhando ainda mais alto ao lado do amor dela, mais perto também da minha caçula de 3 anos. Da irmã, de 13 anos. Mas hoje sinto que mamãe está perto da filha dela, Gabi. Minha irmã especial, amor infinito.

Enfim. Se eu puder continuar honrando o legado da minha mãe, isso já me trará muito conforto. É o que eu verdadeiramente busco.

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Aproveite muito mãe seu reencontro com a Gabi. Faça o que ela tanto amava: dançar. Dancem felizes aí com os anjos. Que eu seguirei daqui aplaudindo vocês.

Gratidão eterna.
Amor eterno.”

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