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Ceagesp começa a cobrar pelo estacionamento

Mudança começou a valer à zero hora desta quinta-feira (13); comerciantes estão insatisfeitos com a medida

Por Redação VEJASAOPAULO.COM
Atualizado em 17 Maio 2024, 11h42 - Publicado em 13 mar 2014, 13h40

A cobrança pelo estacionamento na Ceagesp (Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo) teve início. Antes prevista para começar em fevereiro, a mudança só começou a valer à zero hora desta quinta-feira (13).

 

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De acordo com a companhia, os preços anteriormente divulgados foram mantidos. Será cobrada uma taxa de 6 reais para a primeira hora dos automóveis e dos utilitários, de 2 reais para a diária de motocicletas e de 4 ou 5 reais para as primeiras quatro horas de caminhões, dependendo do número de eixos. Aos fins de semana, os motoristas de automóveis e utilitários que forem ao varejão pagarão uma taxa fixa diária de 4 reais.

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Desde setembro do ano passado reformas são realizadas em toda a estrutura do endereço para corrigir antigas falhas. Todas as portarias sofreram alterações e receberam cancelas. Um anel viário de mão única também foi implementado com o objetivo de evitar que o trânsito pare quando um caminhão de maior porte realiza manobras. Além disso, 320 câmeras de monitoramento foram instaladas. Segundo a Ceagesp, o investimento no projeto de reformulação é de 25 milhões de reais.

Por dia, circulam pelo local 12 000 veículos e 50 000 pessoas.

Insatisfação

As mudanças no estacionamento da Ceagesp têm provocado polêmica entre os comerciantes que vendem produtos no local. O Sindicato dos Permissionários em Centrais de Abastecimento de Alimentos do Estado de São Paulo (Sincaesp), que representa a categoria, mostrou insatisfação com as alterações.

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Segundo a entidade, há casos em que a despesa com o pedágio pode chegar a 80 000 reais mensais para apenas um comerciante, o que provocaria o aumento dos preços dos produtos e a demissão de funcionários.

Em nota, o sindicato também afirma que as mudanças no estacionamento têm confundido os motoristas de caminhão que realizam entregas na Ceagesp, o que teria aumentado em 300% o tempo de carregamento e descarregamento de produtos, prejudicando o trânsito da região.

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