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Casal faz escândalo e quebra guichê de aeroporto após remarcação de voo

Situação foi gravada e mostra mulher pedindo para colocar o filho em hotel aos gritos; companhia diz que acomodou todos os passageiros

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 27 Maio 2024, 19h17 - Publicado em 3 nov 2021, 11h59
A imagem mostra duas fotos: uma homem com um pedestal na mão no meio do aeroporto e outra com uma mulher apontando o dedo para um atendente.
Revolta: homem quebra guichê de atendimento  (Reprodução Twitter/Veja SP)
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Um casal de passageiros se revoltou e depredou guichês de atendimento dentro do Aeroporto Internacional de São Paulo em Guarulhos na última segunda-feira (1). O que motivou a ação foram problemas com um voo que precisou ser remarcado.

A companhia responsável, a Gol, explicou que após o avião decolar, a aeronave precisou voltar para o aeroporto devido às condições climáticas do momento. A viagem tinha como destino a cidade de Confins, em Minas Gerais.

Na volta ao aeroporto, um casal ficou indignado com a situação. Em vídeo nas redes sociais, eles alegaram ter um filho de 5 meses e que precisavam de uma acomodação em um hotel. “Se esse menino adoecer por acontecer alguma coisa com ele, eu juro que eu mato. Coloca meu filho em um hotel”, diz a mulher.

Segundo a Gol, todos os clientes puderam remarcar seus voos para o dia seguinte e receberam uma acomodação em um hotel da empresa. “A Companhia ressalta que ofereceu o suporte necessário a todos os clientes e acomodou os passageiros para seguir viagem em voos programados para esta terça-feira”.

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Em entrevista ao G1, Kênia Leandra da Silva Lopes, de 39 anos, assumiu ter sido a mãe que participou do episódio e explicou o que motivou a revolta. “Surtei por descaso da Gol. Uma mãe cansada, com bebê de 5 meses, chorando, sem leite, sem fralda, sem comer, esperando por sete horas em um aeroporto, sem notícias. Qualquer mãe faria o mesmo no meu lugar”.

Segundo ela, os atendentes da empresa não sabiam como passar informações e proceder na situação. Kênia afirmou que precisaram esperar por horas até que o cansaço ficou insustentável. “Já era de madrugada, mais de sete horas de espera, todos cansados, ver meu filho que sonhei tanto para tê-lo, naquela situação, sem ninguém para nos dar um norte, surtei, surtamos. Gritei, quebrei o acrílico, meu marido viu a cena e também descontrolou e quebrou os outros. Óbvio que erramos e vamos pagar pelo prejuízo, mas estávamos exaustos com o descaso”.

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