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Ivan Angelo: 30%
Obras: 18%
Santos (capa): 11%
Samu: 9%
Outros: 32%
O Santos foi o maior dos vencedores do Brasil (“100 anos de futebolarte”, 18 de abril). Parabenizo o clube por craques como Pelé, Robinho e Neymar, sem esquecer Mengálvio, Coutinho, Pepe e outros nomes importantes. Espero que meu time, o Palmeiras, se inspire nesse clube para voltar a ser grande.
JOSÉ EDUARDO ZAGO
A reportagem sobre o Santos traz uma grande coincidência. No total, são dez páginas dedicadas ao tema. Ou seja, o mesmo número mágico de Pelé. A matéria mostra bem como o clube, ao longo dos seus 100 anos de história, soube revelar grandes craques. Certamente inspirado pelo Rei, o garoto Neymar vai brilhar ainda durante muito tempo nos campos. Vida longa ao Peixe!
FRANCISCO LIRA
Na época em que morei por alguns anos na Vila Clementino, do dia para a noite várias das casas do pedaço passaram a ser demolidas (“Durma-se com esse barulho”, 18 de abril). Logo percebi que o aparente sossego iria ser quebrado. E foi mesmo. Para os vizinhos, o pior numa construção são os bate-estacas, que às vezes começam a operar às 7 da manhã. A lei do silêncio não funciona, assim como aquelas telas de proteção colocadas ao redor dos edifícios. Por elas, acabam passando rebocos e objetos pontiagudos perigosos. Numa cidade como São Paulo, poucos privilegiados estão livres desses transtornos. Só nos resta uma coisa para suportar tamanho desconforto: paciência.
ANTONIO JOSE MARQUES
Moro no Itaim Bibi, de frente para um prédio comercial em construção. Há tempos sofro diuturnamente com um barulho insuportável. Toda noite, por exemplo, encosta na obra o caminhão que troca as caçambas, fazendo uma algazarra ensurdecedora entre 11 da noite e 1 da manhã. O cidadão fica totalmente refém da situação. Existem lugares para reclamar, é verdade, mas não há gente capaz de solucionar a questão. Fiz contato na maioria deles e, cansado de tanto descaso, fui falar com o zelador da obra. Ouvi simplesmente que deveria me queixar com o prefeito Gilberto Kassab, o único culpado disso. Realmente, não dá mesmo para dormir com um barulho desse!
LUIS FERNANDO CRESTANA
Durante quinze anos vivi num quarteirão tranquilo na Vila Carrão. De repente, uma construtora resolveu erguer um prédio de vinte andares ao lado de minha residência. Além do barulho insuportável fora do horário comercial, a operação dos bate-estacas faz minha casa tremer e já trincou todas as paredes. Se não bastasse, os motores desses equipamentos, movidos a óleo diesel, jogam fumaça para dentro da minha casa pela janela. Para entrar com o carro na garagem, tenho agora de pedir aos motoristas dos enormes caminhões que ficam parados em frente da minha casa para eles se afastarem. Minha rua parece que não tem mais asfalto, tamanha quantidade de barro. Fui reclamar nos órgãos públicos e disseram que eu deveria me acostumar com a situação. Como pagador de impostos, eu me senti um idiota.
MARCIS GALLUCCI INACIO
Meus pais são bem idosos e sofrem muito com o início da construção de torres de apartamentos na rua onde moram, em Guarulhos. A empresa responsável começou as obras de fundação utilizando sistema de bate-estacas, o qual produz um ruído ensurdecedor e provoca vibrações que atingem todos os moradores que residem no entorno. Reclamamos com a construtora, mas nada foi feito para amenizar o problema. É justo que a criação de novos lares seja fundada sobre o sofrimento de outras famílias, muitas delas moradoras do bairro há mais de cinquenta anos?
REGINA SILVA DOS SANTOS
A reportagem sobre o atendimento telefônico de emergência do Samu mostra bem como funciona a logística de um serviço desse tipo (“Heróis na linha”, 18 de abril). Parabéns aos inúmeros envolvidos na operação. Essa é uma prova de que parcerias benfeitas podem proporcionar excelentes resultados.
ANDRÉ URTADO
Parabéns ao Samu por essa iniciativa. É um excelente exemplo para empresas públicas e privadas. Não é porque a pessoa tem uma deficiência que está incapacitada para trabalhar. Temos muita gente esperando por uma chance parecida.
MÔNICA DELFRARO DAVID
Fiquei realmente surpreso com o prêmio de excelência ganho pelo Samu. Chamei o serviço em três oportunidades nos últimos dois anos e os resultados foram ruins. Numa delas, o socorro demorou uma hora e meia para atender ao caso de uma suspeita de infarto. Em outra oportunidade, a ambulância nem sequer apareceu. Uma frota de 156 veículos para o atendimento de uma cidade com 10 milhões de habitantes representa uma estrutura ridiculamente precária.
FERNANDO BACCARI
Era meu o carro que está debaixo de uma árvore caída na foto publicada para ilustrar a nota “Madeira!” (Mistérios da Cidade, 18 de abril). O acidente com o meu Kia ocorreu no último dia 11, no bairro da Pompeia. Estava dentro do automóvel, na companhia de um amigo, quando o desastre aconteceu. Os bombeiros tiveram muito trabalho para nos retirar de lá e, depois, fui levada a um hospital, em estado de choque e com a pressão alterada. Agora, tenho ainda de discutir com a seguradora do veículo para tentar o ressarcimento do prejuízo.
MARA MELLO
Fiquei com o coração apertado depois de ler a crônica “Prédios que matam” (18 de abril), sobre os animais que morrem ou acabam se ferindo devido à ilusão provocada pelo reflexo dos prédios espelhados. Mas isso tem solução. Há alguns anos, tomei conhecimento de um projeto realizado num edifício no qual os administradores instalaram pássaros de papelão nas fachadas. As aves de verdade passaram a evitar o local, confundindo-os com predadores. Foi um modo simples, barato e eficiente de acabar com o problema.
RENATO GENTILE ROCHA
Trabalhei no centro de São Bernardo do Campo num prédio espelhado. Diariamente, muitos beija-flores e pardais morriam, vítimas da colisão com o tal edifício. Infelizmente, essa tragédia é, para os construtores e arquitetos, apenas um dano colateral.
DANIEL AYALA
Não só os prédios modernos matam pássaros. Eu moro perto de São Paulo num sítio rodeado de mata e de árvores. A velha casa térrea tem janelas clássicas, mas largamente envidraçadas, para aproveitar a visão da natureza. Os sanhaços e sabiás, enganados pelo reflexo da vegetação nos vidros, batem com frequência nessas janelas e, muitas vezes, morrem do golpe.
ANNIE VIALLA
Quando estive na sede dos serviços médicos da General Electric, em Milwaukee, no estado americano de Wisconsin, notei que nos longos corredores envidraçados que ligavam os prédios havia, no alto, penduradas do lado de fora, silhuetas de ferro em forma de falcão. Perguntei a razão daquilo e me disseram que era para evitar a morte de pássaros que colidiam com os vidros, algo muito comum naquelas vastas planícies. E funcionava! Os pássaros fugiam dos “falcões”.
ROGER CAHEN
Na seção A Opinião do Leitor (18 de abril) deparei com duas cartas a respeito da cantora Maria Rita, que continham criticas ácidas ao uso do repertório de Elis Regina. Para quem escreveu, gostaria de dizer o seguinte: “Morram de inveja. Só há uma mulher no mundo que pode se dizer filha de Elis, Maria Rita”.
DANILO VICENTE
Correção: são de autoria de Mauricio Rito as ilustrações das camisas antigas do Santos publicadas na página 41 da reportagem de capa da última edição (“100 anos de futebolarte”, 18 de abril).
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