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Cartas sobre a edição 2335

Por Redação VEJA SÃO PAULO
Atualizado em 5 dez 2016, 15h42 - Publicado em 23 ago 2013, 17h26

Crime

Excelente a reportagem “O roteiro de horror na Vila Brasilândia” (21 de agosto), feita de modo elucidativo e imparcial. É triste admitir, mas tudo leva a crer que foi mesmo o garoto que cometeu o crime. Uma tragédia! Heliane Ceccarelli 

As questões envolvidas na inacreditável história constituem enigmas não somente policiais como também relativos à constituição da natureza humana. Como é que o menor, criado com cuidados especiais por seus responsáveis, chegou ao ponto de planejar um esquema de extermínio tão cruel? O fato de permanecer na cidade para se matar no dia seguinte pode ser sinal de arrependimento. Reforça a hipótese o cabelo da mãe em seus dedos, resultado de um carinho póstumo. O terceiro enigma está em explicar a contradição entre a aparência tímida, educada, a “cara de anjo” do garoto e sua virulência furiosa. Gilberto de Mello Kujawski

Como noticiado por toda a imprensa, a polícia de São Paulo, em menos de 24 horas, solucionou a tragédia da Vila Brasilândia imputando ao garoto Marcelinho a autoria dos disparos. Se for confirmada a tese, será necessário ainda explicar uma coisa: por que o coronel Wagner Dimas foi afastado de seu cargo e mudou a versão dos fatos de sua entrevista dada à Rádio Bandeirantes, na qual levantou a suspeita de a cabo Andréia Pesseghini ter sido vítima dos próprios colegas depois de uma denúncia feita por ela sobre um esquema de roubos a caixas eletrônicos envolvendo PMs? Se a polícia nada tem a esconder, por que a entrevista causou tanto mal ao meio policial? Izabel Avalonne

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Ciclovia

Muito interessante a reportagem “Pedaladas à beirario” (21 de agosto). Mas faltou falar das más condições da via. A conservação do piso pintado de vermelho está péssima, principalmente a do trecho entre Interlagos e a Estação Berrini. Existem muitos retalhos que estão se soltando e outros milhares de buracos. Já vi uma criança sofrer um acidente por lá. As plantas estão compridas, não há poda. É preciso desviar do matagal para não bater o capacete. Além disso, há a questão da segurança. Duas amigas minhas foram assaltadas ao sair da ciclovia na região de Interlagos. Antes de pensar em aumentar o trajeto, a prefeitura precisa cuidar melhor da obra que já foi entregue à população. Luciane Manzini

A reportagem mostra bem o “foco” dos governantes do município de São Paulo. Sempre a Zona Sul. Aqui na Zona Leste temos um corredor para bicicletas na Avenida Tiquatira que funciona aos domingos e outro ao lado da linha do metrô. Além de perigosos, eles são curtos, estreitos e não costumam ter espaço para o estacionamento das bicicletas. Maria Helena de Arruda

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Excelente reportagem. Parabéns à prefeitura e à subprefeitura local pela iniciativa. Deveriam, porém, sinalizar, iluminar e monitorar melhor a ciclovia, talvez com câmeras ao longo de sua extensão. A presença de policiais poderia aumentar a sensação de segurança aos que a utilizam, tanto para ir ao trabalho como para o lazer. Eduardo C. Pereira

Matthew Shirts

Muito divertida a última crônica (“Aula de português”, 21 de agosto). Chamou-me a atenção a expressão “tive de dar tratos à bola”. Verter para o húngaro deve ter sido uma encrenca. Mário Rubial 

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Seu último texto me fez voltar trinta anos no tempo. Nessa época, devido a uma namorada que era filha de húngaros, convivi com a colônia. Sempre achei intrigante como eles aprendiam o português, pois seu idioma é bem diferente. Fernando Abílio Almeida

Li com prazer duplo a coluna. Em primeiro lugar, por ficar sabendo do relançamento da obra de Paulo Rónai. Além disso, como bibliotecário, atendi recentemente uma israelense que, embora esteja há pouco tempo no Brasil, já domina o gênero das palavras em português. Sérgio Santos

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